Núbia Azevedo (*)
Nesta quinta-feira (30), estudantes, professores, servidores públicos e entidades ligadas ao ensino participaram do ato em defesa da educação na cidade de Ouro Preto. Este foi o segundo dia de manifestação no mês de maio contra os cortes anunciados pelo governo federal para o setor.
O ato teve início ao meio-dia com uma oficina de cartazes no Restaurante Universitário (RU) do Campus Morro do Cruzeiro. A concentração começou às 14h, na portaria principal da UFOP, saindo em direção à portaria lateral. Logo após, o protesto seguiu pela Rua João Pedro da Silva, parando na Praça da Bauxita para falas dos manifestantes.
Após 20 minutos de fala, a manifestação seguiu pela Av. Juscelino Kubitscheck, Rua Pandiá Calógeras, Barra, chegando à Praça da Estação, onde, depois de mais algumas falas, houve o encerramento do ato.
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Leandro Andrade, presidente do Conselho Municipal de Educação de Ouro Preto e professor efetivo da rede municipal, destacou a importância da população estar nas ruas buscar o seus direitos. “[A manifestação] é pra mostrar para o governo que a população está unida, mobilizada. A gente não vai aceitar isso de modo pacífico, passivo não. A maioria das pessoas não tem consciência política, é importante que os que tenham vá às ruas, chame a população, chame o trabalhador, pra mostrar que a gente busca direito é assim, na rua, direito não cai do céu”, declarou.
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Tamires Aquino, mais conhecida como Zaca, presidenta do DCE da UFOP também falou sobre a união, afirmando que é preciso não esmorecer e destacando o dia 14 de junho, quando está programada uma greve geral. “Hoje, assim como no dia 15 de maio a gente também pautou a unidade, os três seguimentos: estudante, professor, trabalhador, unidos em prol da educação; […] A gente tem que ter pulso firme, não vamos esmorecer. A luta é diária, mas quando a gente vem pra rua a gente dá o nosso recado, então sigamos juntos, defendendo a educação, e no dia 14 de junho vai ser maior”.
(*) Especial para Agência Primaz