CAPSij ficará pronto até o fim de abril

Reforma do CAPSij - Foto: Lui Pereira/Agência Primaz

A reforma do Centro de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil (CAPSij) de Mariana foi retomada nessa semana. A obra faz parte do pacote de 100 milhões de reais em investimentos na cidade como compensação pelos danos causados pelo rompimento da Barragem de Fundão da mineradora Samarco em novembro de 2015.

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De acordo com a Fundação Renova, a reforma estava paralisada como medida de prevenção à pandemia de coronavírus e a decisão de retomar as obras faz parte de um acordo firmado com a prefeitura para reforçar o sistema de saúde em caráter de urgência, nas ações relacionadas à Covid-19.

 A forma de uso do espaço para ações de combate ao vírus não ficaram claras, uma vez que segundo o Coordenador de Saúde Mental do município, Jesse Catta Preta, os atendimentos da saúde mental do município estão sendo realizados de forma remota. Questionadas, Fundação Renova e Prefeitura de Mariana não esclarecem como o equipamento será utilizado no combate ao coronavírus.
 

A edificação tem previsão de entrega para até o final de abril e se encontra em fase de acabamento. O projeto arquitetônico foi elaborado em conjunto pelos profissionais de saúde, engenheiros e arquitetos com o intuito de proporcionar maior acessibilidade e um melhor atendimento aos usuários.

Jesse, também psicólogo, ressalta a importância do equipamento para a cidade, pois através da reforma, Mariana passará a contar com um prédio totalmente adaptado e pensado exclusivamente para esse fim.

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De acordo com a psicóloga do CAPSij, Germana Pimenta Bonfioli, a melhoria da qualidade do atendimento é o maior benefício da reforma: “o projeto arquitetônico é totalmente voltado às demandas de atenção psicossocial da criança e do adolescente, portanto, mais adequado aos atendimentos desses usuários e seus familiares”, destaca.

Ainda de acordo com Germana, salas de atividades em grupo, o espaço externo e a criação de um posto de enfermagem com sala de medicação, permitirão o atendimento em situações de crise e “o espaço trará um aumento na qualidade do serviço ofertado e melhores condições para atender a crescente demanda ocorrida desde 2015”, completa.