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Hoje é sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Todo mundo fala de Dark. E não é por acaso

Fenômeno da Netflix faz espectador entrar em parafuso, com uma história instigante e cheia de suspense.

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Cartaz de divulgação da série Dark, disponível na Netflix

Ouça o áudio de "Todo mundo fala de Dark. E não é por acaso", de Kael Ladislau:

Há muito tempo não vimos uma série da Netflix causar tanto rebuliço quanto Dark. A produção alemã é fenômeno e nesse último final de semana fez com que seus fãs maratonassem a terceira e última temporada, lançada sábado, dia 27 de junho.

A série conta história dos personagens que vivem na cidadezinha de Winden, na Alemanha. Ainda que tenhamos muitos personagens no enredo, é Jonas o principal. Seu pai comete suicídio no início da trama e os motivos são cercados de mistérios.

Outro suspense que ronda a história é o desaparecimento de Mikkel, filho de Ulrich, um homem que lidou com o sumiço de seu irmão mais novo 33 anos antes. O desaparecimento não é caso isolado. É um evento que acontece desde 1954 e nunca qualquer um foi explicado.

Jonas, instigado pelos motivos que fizeram o pai se suicidar e Urilch pelo desaparecimento do filho (que é amigo de Jonas) começam cada um a investigar esses acontecimentos e acabam descobrindo que é possível se viajar no tempo através de uma caverna abandonada na cidade.

A partir daí temos pelo menos 3 linhas temporais em que os personagens se interagem e cada uma é contada e forma não linear. Descobrimos que personagens do passado são os mesmos do futuro, entrando em diversas teorias físicas (e filosóficas) que fazem os espectadores ficarem atentos e em parafuso, muitas vezes se perguntando quem veio primeiro.

Explicar Dark dessa maneira tão simples parece até pecado. Mas aprofundar muito nos detalhes seria inevitável dar certos spoilers que podem atrapalhar a experiência do leitor/ouvinte.

Mas a série alemã não é só uma ficção científica que flerta com essas loucuras de viagem no tempo, buracos de minhocas e teorias filosóficas e físicas sobre espaço e tempo. Há muito de relação familiar e de existência.

Toda essas complexas discussões e um roteiro bem elaborado, mas que pode deixar o espectador menos atento um pouco confuso, fazem com que Dark tenha merecimento nesse reconhecimento do público.

Ainda que o parênteses da complexidade deixe o menos atento um pouco confuso, o seu sucesso de crítica e de público, faz acreditar que essa parte atinge a poucas pessoas.

Dark é um dos maiores sucessos da Netflix e a sua terceira temporada estreou com muita expectativa. Para quem ainda não assistiu às 3 temporadas na gigante do Streaming, fica aí a dica.

Picture of Kael Ladislau
Kael Ladislau é Jornalista graduado pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).
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