Mariana, Ouro Preto e Itabirito assinam protocolo para instalação de Corredor de Inovação
Prefeitos dos municípios de Mariana, Ouro Preto e Itabirito assinam termo para a realização de projeto apoiado pelo Sebrae Minas, que busca criar um corredor digital entre os municípios.
- Luiz Loureiro (*)
- 31/07/2020 às 19:25
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O documento assinado por Newton Godoy (Mariana), Júlio Pimenta (Ouro Preto) e Orlando Caldeira (Itabirito) é a oficialização de um projeto de iniciativa do Ecossistema Local de Inovação Vale dos Inconfidentes (Valin), em parceria com o Sebrae Minas, cuja finalidade é unificar ações em busca de diversificação e apoio na retomada da economia da Região dos Inconfidentes no período pós-pandemia, com a criação do Corredor Mineiro de Inovação.
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O documento assinado por Newton Godoy (Mariana), Júlio Pimenta (Ouro Preto) e Orlando Caldeira (Itabirito) é a oficialização de um projeto de iniciativa do Ecossistema Local de Inovação Vale dos Inconfidentes (Valin), em parceria com o Sebrae Minas, cuja finalidade é unificar ações em busca de diversificação e apoio na retomada da economia da Região dos Inconfidentes no período pós-pandemia, com a criação do Corredor Mineiro de Inovação.
Com a chancela dos prefeitos das cidades envolvidas, o Corredor Mineiro de Inovação, assim como o Cambridge Cluster, o Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development (Seed) ou o Corredor de Inovação do Espírito Santo, conectará instituições de ensino, esferas governamentais e iniciativa privada, especialmente os pequenos e médios empresários, visando proporcionar um ambiente colaborativo de fomento às ideias inovadoras para a Região dos Inconfidentes, abrindo caminho para uma significativa mudança da matriz econômica dos municípios.
“Aproveitaremos tanto as características locais, como a proximidade geográfica à capital de Minas, e a presença de multinacionais e da Fundação Renova — que tem a responsabilidade de investir grandes recursos financeiros na região —, quanto características temporais, como a aceleração de uma transformação digital causada Corredor”, afirma o fundador e community manager do Valin, Kelson Douglas.
De acordo com o Luís Paulo Nascimento, analista do SEBRAE Minas, o projeto servirá como uma ligação entre os municípios, a fim de transformar a região em base para um Arranjo Produtivo Local (APL) do segmento de tecnologia. “A ideia é promover investimentos em infraestrutura, educação e articulações que façam com que as cidades de Itabirito, Mariana e Ouro Preto se tornem mais resilientes. Os prefeitos dos três municípios já foram sensibilizados e a ideia tem grandes chances de começar a sair do papel ainda este ano”, destaca Nascimento.
O objetivo geral, segundo o termo de cooperação assinado pelos prefeitos das cidades da Região dos Inconfidentes, “é formar uma rede para identificar aspectos-chave e pontos comuns entre os municípios adeptos ao corredor, buscando, assim, tornar a região inteira mais propensa a atrair e gerar novos negócios do segmento de inovação e tecnologia, além de facilitar o uso comercial da internet por parte dos negócios de segmentos tradicionais através da cultura e transformação digital”.
A reportagem da Agência Primaz fez contato com Orlando Caldeira. Afirmando ainda não ter iniciado as conversas internas para operacionalização do acordo, principalmente devido à situação do município em termos de combate à pandemia, Caldeira mostrou-se confiante no sucesso da iniciativa. “Esperamos que esse projeto seja capaz de atrair investimentos significativos para as cidades envolvidas”, declarou.
Em Mariana nosso contato foi com a secretária interina de Desenvolvimento Econômico. Samira Figueiredo Magalhães também mostrou-se entusiasmada com a possibilidade de implantação do Corredor de Inovação e Tecnologia, destacando o projeto como “um passo importante para colocar o município em melhores condições no ranking de Cidades Inteligentes”.
Das três cidades envolvidas, Ouro Preto é a que se encontra mais estruturada para a implantação do Corredor de Inovação, com iniciativas como a implantação do Parque Tecnológico, cuja entrada em funcionamento foi prejudicada pela pandemia da Covid-19. Entretanto, como ressaltado por Rafael Gomes, em recente Entrevista Primaz, o Parque não está sendo pensado para atender apenas Ouro Preto, mas também as cidades da chamada Região dos Inconfidentes (Mariana e Itabirito).
Kelson Douglas ressalta que, no campo prático, já há diversos resultados obtidos na região no campo de tecnologia e inovação, e que apontam a adoção facilitada das ações do projeto, como:
- Comunidade de startups e empresas de base tecnológica (Valin) reconhecida pelo Estado e por associações de relevância, como a ABstartups;
- Número considerável de empresas de base tecnológica originadas e em operação na região (mapeadas pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais em Mariana e Ouro Preto;
- Número relevante de eventos de inovação acontecendo na região, tanto por meio da comunidade quanto da universidade (como as edições locais do Startup Weekend e alguns projetos ligados à Universidade Federal de Ouro Preto – UFOP e ao IF Ouro Preto);
- Uma Lei de incentivo à inovação já aprovada em Ouro Preto, assim como o início das operações do Parque Tecnológico da cidade.
(*) Com informações da Assessoria de Imprensa / Prefácio Comunicação
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