Começa a vacinação em Mariana

483 doses de CoronaVac foram destinadas pelo Governo Estadual para início da vacinação em Mariana. Prefeitura concede aditivo contratual ao Hospital Monsenhor Horta para empregar médico exclusivo para Covid-19

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Dona Efigênia, moradora do Lar Santa Maria, foi a primeira pessoa vacinada em Mariana - Reprodução/Facebook Prefeitura Mariana
Dona Efigênia, moradora do Lar Santa Maria, foi a primeira pessoa vacinada em Mariana - Reprodução/Facebook Prefeitura Mariana

Dona Efigênia dos Santos, 95 anos e moradora do Lar Santa Maria, foi a primeira pessoa vacinada contra covid-19 em Mariana. A primeira dose foi aplicada por volta das 17:30, com a presença do prefeito interino, Juliano Duarte, do secretário de saúde, Danilo Brito e do presidente da Câmara, Ronaldo Bento. Conforme anunciado na coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (19), os moradores do Lar Santa Maria serão os primeiros a receberem a imunização. Ainda na coletiva, o prefeito interino de Mariana anunciou o plano de vacinação contra covid-19 no município. Os gestores confirmaram a disponibilização de 483 doses da CoronaVac pelo governo estadual

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De acordo com o prefeito interino de Mariana, Juliano Duarte, o governo do Estado de Minas Gerais disponibilizou 483 doses de CoronaVac para início imediato da imunização na cidade. Outras 483 doses deverão ser entregues em 14 dias. O número, ainda de acordo com Juliano Duarte, não é suficiente para vacinar todo o público-alvo previsto para a 1ª fase de imunização. Longe disso, o primeiro lote de vacinas anunciado corresponde a 21,8% das 2.200 doses necessárias para imunizar residentes em asilos, profissionais de saúde e pessoas com deficiência maiores de 18 anos e vinculadas a instituições (como a APAE e a Comunidade da Figueira) existentes em Mariana. “Esse número [483 doses] foi definido pelo Governo Federal, pelo Governo Estadual e pelas regionais. É um número insuficiente, em virtude do nosso público-alvo. O comitê fez um levantamento junto com a Secretaria de Saúde, que seria em torno de 2.200 doses. Infelizmente, não vamos conseguir atingir na primeira fase todo o público-alvo que desejávamos e que esperávamos”, revelou Juliano Duarte.

Nas redes sociais, a Prefeitura divulgou um vídeo no qual o secretário de Saúde, Danilo Brito, carrega uma caixa térmica onde estariam armazenadas as primeiras doses da vacina destinadas à cidade de Mariana. Ontem (18), o Instituto Butantan realizou mais um pedido de uso emergencial da CoronaVac à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O novo pedido é referente às vacinas produzidas pelo próprio Instituto, em território nacional e engloba inicialmente tanto as doses já prontas (4,8 milhões de doses), quanto a fabricação de mais 35 milhões. A produção poderia ser realizada em poucas semanas, mas depende ainda da disponibilidade de matéria prima importada da China.

As primeiras doses de Mariana serão distribuídas da seguinte forma:
100 doses para idosos do Lar Santa Maria;
190 doses no Pronto Atendimento da Policlínica municipal;
100 doses na Atenção Primária, aos funcionários de UBS;
93 doses para funcionários do Hospital Monsenhor Horta.

Além da vacinação

A prefeitura também divulgou a ocupação dos leitos hospitalares na região. O hospital de campanha de Mariana está com 13,3% da capacidade ocupada, enquanto a taxa de ocupação da clínica médica do Hospital Monsenhor Horta é de 70%. Tanto a UTI, quanto os leitos de isolamento da Santa Casa de Ouro Preto continuam 100% ocupados, ou seja, sem vagas para novos pacientes. Diante desse cenário, o prefeito informou que foram contratados mais 20 agentes endêmicos, com a função de fiscalizar aglomerações na cidade e disse que conta com o apoio da Guarda Municipal para que a medida seja efetiva.

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Aditivo ao contrato com o HMH

Na coletiva de imprensa, o prefeito interino anunciou ainda o aditivo no valor de 25 mil reais mensais no contrato com o Hospital Monsenhor Horta. O valor será empregado na contratação de um médico para cuidar exclusivamente dos casos da Covid-19 que derem entrada na instituição. De acordo com Tiago Alvarenga, Diretor Administrativo do HMH, “o aditivo é por prazo indeterminado e a continuidade desse profissional vai ser avaliada periodicamente. O contrato original consiste em um repasse financeiro mensal da Prefeitura, para possibilitar ao HMS o atendimento no período da noite e finais de semana, quando não há funcionamento da Policlínica e das UBS”.

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