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Hoje é sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Turismo receptivo: Como tornar Mariana uma cidade acessível

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Nenhuma conversa sobre turismo receptivo pode começar sem uma breve pesquisa etimológica. Mas não da palavra “receptivo” e sim de “hospitalidade”. Ficou confuso? Então espere aí que vamos explicar. Derivado do francês recoivre, que significa receber, o termo receptivo tem mais a ver com aceitar do que com acolher, palavra que, no contexto do turismo, tem maior relação com hospitalidade, palavra que vem de host (anfitrião, em inglês), que, por sua vez, também vem do francês, mas, neste caso, do termo hôte. Por isso, quando viajamos, normalmente ficamos em um hostel ou um hotel. Ficamos em lugares hospitaleiros. Essa volta toda é para dizer que o turismo receptivo serve mais como régua de hospitalidade de um local do que como denotação de um segmento específico do turismo. E por isso é tão importante entender o que é o turismo receptivo e como ele está em Mariana.

O que é turismo receptivo

De acordo com o SEBRAE, o turismo receptivo é “o serviço destinado a atender as expectativas das pessoas que adquiriram o produto turístico ou que viajam a negócios e precisam de apoio em seus deslocamentos”. Ou seja: diz respeito à infraestrutura de serviços.

Quando alguém compra um pacote turístico, seja para turismo cultural, religioso, rural ou de ecoturismo, espera-se que o turismo receptivo atenda às demandas daquele turista dentro do tipo de turismo que ele deseja experimentar. Portanto, é aqui que entram os serviços das agências de turismo, guias turísticos, táxis, restaurantes, hotéis e outros.

O turismo receptivo em Mariana

Segundo os dados do Observatório do Turismo de Minas, em Mariana temos um número relativamente baixo de pessoas que trabalham dentro do segmento do turismo. Logo, com poucos empreendedores e pouca mão de obra em agências de turismo e guias, é possível indicar que o receptivo de Mariana ainda tem muito a crescer e se profissionalizar.

Porém, existe também o receptivo turístico da própria cidade, vindo do poder público.

É aquele receptivo que cuida de receber todos os tipos de turistas em seus prédios públicos, casarões, igrejas, ruas, praças e demais locais que são tidos como pontos turísticos ou que dão acesso aos mesmos.

Neste ponto, de acordo com levantamentos da ADEM- Associação das Pessoas com Deficiência de Mariana, a cidade não é de fácil locomoção e recepção para os turistas, principalmente aqueles com algum tipo de dificuldade de locomoção (como cadeirantes, pessoas mais idosas, gestantes, pessoas com algum grau de deficiência visual e outros).

Faltam rampas de acesso em pontos cruciais da cidade, assim como uma melhor construção de pisos e sinalização em locais públicos.

Acesso a informações de qualidade sobre o turismo na cidade e à algum tipo de rede wi-fi pública no município também são pontos que colaboram para deixar Mariana em um cenário não muito favorável no turismo receptivo.

Como a ADAPRO pode ajudar a impulsionar o turismo receptivo na cidade

Em busca de fomentar ainda mais o turismo em Mariana, a ADAPRO vem com diversos planos que vão desde a profissionalização dos agentes do turismo receptivo já existentes quanto à um alinhamento com o poder público para que a cidade se torne mais atrativa para o turista com algum tipo de dificuldade de locomoção.

Quer saber mais sobre a ADAPRO? Então acesse o nosso site adapro.com.br para saber mais a respeito da primeira Agência de Desenvolvimento com foco no turismo do Brasil.

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