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Hoje é sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Iron Biker 2022 cria expectativas distintas em atletas marianenses

Competição acontece neste final de semana e tem a variação climática como mais um complicador para os participantes

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Sobre fundo branco, a logomarca da Agência Primaz, em preto, e a logomarca do programa Google Local Wev, em azul, com linhas com inclinações diferentes, em cores diversasde cores diversas
Estrutura metálica montada na Praça Gomes Freire (jardim), em mariana, para o Iron Biker 2022
Estrutura do evento, em processo de montagem, nessa quinta-feira (15) à tarde – Foto: Luiz Loureiro/Agência Primaz

Com largadas previstas para sábado (17) e domingo (18), o Iron Biker 2022 promete agitar o fim de semana em Mariana e cria expectativas diferentes em atletas marianenses. A Agência Primaz entrevistou quatro inscritos da cidade, que têm objetivos distintos, desde completar a prova, até mesmo, quem sabe, a vitória. Com previsão de instabilidade climática, além dos desafios naturais de subidas íngremes e alto nível dos competidores, os participantes da mais tradicional prova de mountain bike ainda podem estar sujeitos a chuva, ventos de até 15km/h e temperatura máxima de 16º no sábado, contrastando com a previsão de céu parcialmente nublado no domingo, com máxima de 23º.

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Primórdios do Iron Biker e parceria com Mariana

A primeira edição do Iron Biker aconteceu em 1993, com a criação do evento denominado “O Desafio das Montanhas” que logo seria batizado de IRON BIKER BRASIL, com 300 ciclistas inscritos para prova de maratona, com trechos de velocidade intercalados com deslocamentos, totalizando 90km no trecho Ouro Preto – Itabirito – Belo Horizonte.

A ligação de Mariana com o Iron Biker teve início em 2003, dividindo a condição de sede com Ouro Preto até 2009, exceto quando a Primaz de Minas, pela primeira vez na história do evento, sediou sozinha a competição.

Sem a realização da edição de 2010, o evento ausentou-se de Mariana nos dois anos seguintes, mas retornou em 2013, com a assinatura de um convênio que transformou Mariana, por quatro anos, na cidade sede do Iron Biker Brasil.

Mesmo com o término oficial da parceria, o evento continuou em terras marianenses desde então, exceto pela não realização da competição em 2020, em função da pandemia da Covid-19.

Em 2021, mesmo com restrições, o evento voltou a ser realizado na cidade, sendo marcado por muita chuva nos dias que antecederam ao evento, tempo úmido e nublado nos dois dias de prova, com o excesso de chuvas sendo responsável por deixar o terreno muito escorregadio, motivando muitas desistências. Devido a isso, o roteiro completo foi reduzido, no segundo dia, para proporcionar maior segurança dos atletas.

Bicicletas e ciclistas, em primeiro plano. Ao fundo, outros ciclistas e bicicletas, abaixo deuma faixa branca, com dos dizeres LAVA BIKE AQUI, na edição de 2021 do Iron Biker
Com as fortes chuvas, o terreno enlameado proporcionou o surgimento de pontos de “Lava Bike” na edição de 2021 do Iron Biker – Foto: Luiz Loureiro/Agência Primaz

Ao final das etapas, os mineiros Nicolas Rafhael Amancio Romão e Karen Fernandes Olímpio sagraram-se campeões na categoria Elite.

Liege Walter: Meu sonho é ganhar o Iron Biker

Terceira colocada no ranking mineiro, Liege Walter começou a pedalar em 2006, incentivada por seu marido, na ocasião ainda namorado, Wanderson Silva, conhecido como Tacobel, mas apenas como recreação. “Eu comecei mais ‘pra’ fazer recreação, mas aí eu fui pegando o gosto, né? Quem me apresentou o esporte foi o meu marido e fui tomando gosto, começando a competir”, revelou a atleta à reportagem da Agência Primaz.

A trajetória vitoriosa de Liege teve uma pequena interrupção, devido à decisão de ter um filho, com retomada em 2020, mas prejudicada pelo surgimento do novo coronavírus. “Eu só parei quando eu resolvi ter filho, em 2018, e aí eu fiquei praticamente dois anos fora nas pistas. Voltei em 2020, foi minha primeira competição e até coincidiu com o lance da pandemia. Teve uma prova que eu competi, veio a pandemia, e aí já fiquei um tempão parada de novo. Só em 2021 é que voltou a ter corrida”, relembrou.

Liege compete na categoria Elite, mas se diz amadora, uma vez que não tem condições de se dedicar ao ciclismo integralmente, dividindo seu tempo entre treinos, cuidados com o filho e atuação na loja de venda e manutenção de bicicletas, onde recebeu a Agência Primaz.

Essa situação, segundo Liege, torna ainda mais difícil manter posição de destaque no esporte. “Não é fácil, né? Porque, no meu caso, eu não sou profissional, corro entre as [atletas] da elite, mas eu sou amadora, vamos dizer assim. É difícil, porque a gente mantém uma rotina de trabalho e de casa, não vivo por conta de pedalar, diferente das minhas concorrentes. Então o meu trabalho é dobrado, para estar lá [nas competições], eu tenho que suar muito a camisa, tenho que treinar muito para compensar essa diferença que tenho aí, de preparação”, declara Liege.

Depois do nascimento do filho, a atleta não tinha intenção de voltar às competições, mas revela que não conseguiu utilizar a bicicleta somente para lazer. “A minha intenção, quando eu voltei a pedalar, não era voltar na elite de novo. Eu tinha intenção de voltar competindo nas provas por lazer mesmo. Falei: ‘Ah, vou fazer uma prova de dupla com meu marido’ Fazer umas provas, assim, por desafio pessoal”, relembrou Liege.

Mas, quem já competiu uma vez, não consegue [parar]. A formiguinha está ali! Então, quando a gente começa a ter preparo novo, quando eu retomei minha forma física, perdi peso de novo, e tudo mais, aí eu pensei: ‘Ah, agora eu vou voltar com tudo mesmo’!. Mas é difícil, a gente tem que ter a cabeça muito no lugar. Foi mais natural porque eu não levei tão ao pé da letra assim, não me cobrei muito, sabe? Eu não fiquei cobrando resultado, eu fui porque eu gosto. Aí a chama foi acendendo de novo”, complementa.

Os resultados voltaram a aparecer, como a vitória no XTerra Brasil, realizado em março, também em Mariana, abrindo uma temporada com acúmulo de provas, a despeito de toda a dificuldade. “Este ano eu já perdi a conta de quantas provas [eu participei]. Porque teve pandemia, então todo mundo deixou de fazer prova antes e voltou a fazer agora, ficou muito apertado. Não sei quantas provas eu já fiz este ano, mas as, digamos assim, mais importantes, foram o Avelar, aqui em Mariana, que eu fiquei eu ganhei o short track e fiquei em segundo na maratona; na Copa Internacional, em Araxá, eu fui sétima colocada; e teve agora o Panamericano, na semana passada, eu fui sétima também, e teve o XTerra, que fui campeã em Mariana e fui campeã em Ouro Preto”.

Liege Walter, que sonha com a vitória no Iron Biker, em dois registros de sua participação no Panamericano: à esquerda, posando sobre o pórtico metálico do evento, com a bicicleta e vestindo camisa do Brasil. À direita, durante a prova, descendo uma grande pedra, montada em uma bicicleta, tendo céu bem azul ao fundo

Com o acúmulo recente de competições, Liege vem procurando se cuidar em termos de alimentação e de regime de treinos. “É hidratação, principalmente nesses dias que [o clima] está muito seco. Então hidratamos muito, porque não adianta só hidratar durante a prova. A gente tem que hidratar durante a semana. Foco também na alimentação, evitando comer muita coisa fora da sua rotina. Essa semana eu fiz um treino forte, que foi hoje, ‘pra’ dar uma manutenção no corpo, porque senão fica acomodado. Então tem que dar um choque no meio da semana, no caso hoje, quarta-feira [14], ‘pra’ dar uma acordada. ‘pro’ fim de semana. Aí, amanhã é um giro [pedalada leve, sem forçar] e na sexta é ‘off’ [descanso total]”, relata.

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De tudo isso, sobressai o brilho no olhar da atleta, quando nossa reportagem pergunta sobre a expectativa pessoal para a prova. “Meu sonho é ganhar o Iron Biker, eu nunca ganhei. O meu melhor resultado foi em 2012, quando eu fui vice-campeã, em Belo Horizonte. Foi o meu melhor resultado, já fui a melhor brasileira em 2015, mas no geral meu melhor [resultado] foi o segundo lugar. E meu sonho é vencer. É uma prova que é referência em cima de mim, quando eu comecei a pedalar, eu não imaginava um dia que eu ia pedalar [na prova], e quem ia imaginar que um dia eu pudesse ter a chance de ganhar, né? Então, o meu foco é vencer o Iron um dia. Espero que seja nesse ano, o percurso é bem desafiador, e acho que vai ser uma meta bem ambiciosa ‘pra’ mim, com as concorrências”, finaliza Liege, referindo-se ao alto nível das atletas inscritas.

Elísio Almeida: Dedicação ao esporte

Aos 76 anos, Elísio Antônio de Almeida é exemplo de dedicação ao esporte, com 20 anos de prática do atletismo e ciclismo. “A minha referência maior no esporte é a prática do atletismo e do ciclismo, sempre representando Mariana pela ACM [Associação de Ciclismo de Mariana] e pela antiga AMA, que era a Associação Marianense de Atletismo. Em todas as competições que eu fui, tem vinte anos que eu que eu faço esse tipo de esporte, eu já fiz 12 maratonas, eu já fiz 20 São Silvestre, 17 Volta da Pampulha, ‘n’ competições. Já estive no exterior também, fazendo competições em Buenos Aires, Santiago de Chile, Uruguai e pretendo fazer ainda outros países, se Deus me der saúde. A minha história de esporte é muito longa, eu comecei em 2002, já com a idade um pouco avançada, com 55 anos, mas eu consegui manter e chegar hoje, com 76 anos, e ainda participar e competições”, afirma.

Atletas posam para foto, exibindo papel referente à isenção da taxa de inscrição no Iron Biker, á frente de painel alusivo ao esporte
Último à direita, Elísio Almeida foi um dos 50 atletas ranqueados que receberam gratuidade da taxa de inscrição para o Iron Biker 2022, durante evento realizado em agosto – Foto: Liz Loureiro/Agência Primaz

Integrando o ranking dos 50 atletas marianenses com maior pontuação, Elísio recebeu gratuidade da taxa de inscrição para o Iron Biker deste ano e se orgulha de conseguir se manter na lista, mesmo com a participação de colegas muito mais jovens. “Essa inscrição gratuita, que a Prefeitura repassa ‘pra’ esses 50 atletas da ACM, nós temos que participar de reuniões da associação e temos que fazer competições. Você tem 20 pontos acrescidos no ranking através de reuniões e tem 15 pontos através de competições. Como eu participo de quase todas as competições, então eu tenho um acúmulo de pontos bastante elevado. Vamos dizer, se a Prefeitura dá 50 [isenções de taxa], eu estou classificado lá, com 76 anos, entre o número 20, 22. Só que, veja bem, lá na frente, no primeiro, segundo [lugar], até chegar a esse ponto que eu cheguei, tem pessoas aí com 17, 18 anos. Pessoas jovens, né? Muito jovens! Mas eu me considero realizado porque, você conseguir ficar num ranking de 50 pessoas, participando de provas tipo Iron Biker, é bastante difícil, você tem que treinar muito”, afirma Elísio.

O atleta revela que seu treinamento é dividido em três dias por semana, para cada modalidade (atletismo e ciclismo), descansando apenas nos domingos. “Meu treinamento [no atletismo] gira em torno de 16, 17Km. Eu nunca treino 21, porque não há necessidade. Quem faz 17 faz 21.  Eu já corri 12 maratonas, eu treinava 36. Quem faz 36, faz 42. Eu fiz com três horas e meia, então se eu corri três horas também eu consigo terminar uma maratona. Já no ciclismo, eu mantenho uma média de 45, 50 km nos dias que eu faço. Normalmente eu treino todos os dias, só descanso no domingo”.

Participações recentes em eventos e preparação para o Iron Biker

Recentemente, Elísio participou da Meia Maratona do Rio e da Corrida de São Luiz, no distrito marianense de Águas Claras. “Foram 21km, em 1h40. Foi um tempo até bom, pela minha idade, né?”, comemora em relação à prova de atletismo, sem nem ter tido a preocupação de verificar a classificação em sua categoria. “Eu não olhei, porque lá é muita gente, são 25 mil corredores. Para falar a verdade, eu nem pesquisei resultado não. Mas lá, a gente fica em 3º, 4º, por aí. Mas essas competições internacionais só premiam a elite. Eu fiquei em 3º lugar [na categoria] na Pampulha e não vi pódio, só medalha de participação”.

Na Corrida de Ciclismo de São Luiz, Elísio ficou em 3º lugar na categoria acima de 60 anos, e dessa vez teve direito a uma honraria especial, a medalha de bronze. “Foi um medalhão diferenciado. Mas na bicicleta lá [no distrito], foi acima de 60 anos, no ciclismo não tem a minha categoria. Eu vou fazer o Iron Biker, este ano, acima de 65, no percurso reduzido”, declara.

Especificamente para o Iron Biker, Elísio fez preparativos especiais, com estirões nas proximidades de Mariana e Ouro preto, sempre registrando os lugares por onde passa.

Elísio Almeida, marianense mais idoso a participar o Iron Biker, em dois registros dos treinos realizados na semana. À esquerda, ao lado da bicicleta, de camisa branca e bermuda preta, á frente de árvore florida. À doreita também de bermuda preta, mas com camisa verde, em uma trilha, tendo ao fundo o horizonte do bairro Liberdade (Ouro Preto, Minas Gerais)
À esquerda, registro do treino de 40km, realizado por Elísio na terça-feira (13), no distrito de Monsenhor Horta. Na foto da direita, treino no bairro Liberdade (Ouro Preto), na quarta-feira (14) para adaptação às fortes subidas do percurso do Iron Biker – Fotos: Arquivo Pessoal

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Objetivo de Renato Estevão é concluir o percurso completo do Iron Biker

Aos 43 anos, 30 dos quais praticando de mountain bike, mas com algum tempo de afastamento, Renato Estevão retomou o esporte em 2014, quando passou a participar, com frequência de provas em Mariana e região, contabilizando, este ano, sua 7ª participação no Iron Biker.

De bermuda branca, capacete vermelho e camiseta branca, com algumas inscrições colorida, Renato Estevão pedala em trilha de terra, tendo ao fundo um barranco com vegetação, competindo na Copa das Vertentes
Renato Estevão, em participação da Copa Vertentes 2022, em Entre Rios de Minas – Foto: Acervo Pessoal

Filiado à Federação Mineira, na categoria Master B1, para atletas de 40 a 44 anos, Renato ainda não conseguiu alcançar o pódio do Iron Biker, mas não coloca isso como meta. “Não consegui pegar pódio em nenhuma das edições que eu participei. E ‘tô’ ficando praticamente do meio ‘pro’ final, porque eu nunca vivi de ciclismo, mas hoje, prioritariamente, é mais lazer. Meu objetivo é completar, concluir as provas, e o resultado mesmo é consequência. Mas o objetivo principal é concluir a prova”.

Como atleta federado, Renato tem que competir no percurso completo, com trajetos de 97km no sábado e 63km no domingo. Em termos de preparação, o atleta considera que a pandemia não foi problemática, mas causou impactos devido à suspensão das provas por um longo período. “Impactou na questão de competição, né? Mas na questão de treinamentos foi até um pouco melhor, até porque várias outras atividades ficaram restritas, tanto esportivas quanto de lazer. Então, deu ‘pra’ ter um foco melhor no treino de mountain bike, mesmo não tendo competições”.

Especificamente para a edição deste ano, Renato se dedicou a treinos longos, buscando melhor preparação para conseguir adaptar seu corpo a longas jornadas sobre a bicicleta. “Especificamente ‘pra’ o evento deste ano, o treinamento nos últimos três meses, a gente deu um foco maior no volume, rodando em média 200, 300km por semana, já focando essa prova longa e demorada. ‘Pra” já o corpo ir adaptando com essa questão aí de ficar várias horas em cima da bicicleta. Então, o foco do treino foi esse”, finalizou o atleta.

Everton Carneiro: “Se vier o pódio, vai ser com um gostinho muito especial”

Praticante do esporte desde 2011, mas inicialmente apenas como atividade de lazer, Everton Carneiro participa de competições há apenas seis anos, com filiação à Federação Mineira até o ano passado. “Eu pratico, competitivamente, desde 2016, mas já pedalava, já tinha uma bike desde 2011, e pedalava com os amigos. Saía ‘pra’ pedalar com os amigos, mas nada assim de competição, só lazer. E aí com o tempo, passei a competir e a treinar sério. (…) No momento não, já fui [federado]. Este ano não fiz a na filiação”, diz Everton.

Participante do Iron Biker desde 2017, o atleta alcançou o pódio, em 3º, no percurso reduzido, passando para o percurso completo em 2019. Em termos de resultados, Everton considera que teve bom desempenho, embora não tenha chegado ao pódio. “Pelo que eu treinei, eu me senti muito bem, muito satisfeito com o meu resultado”, revela.

Com uniforme em vermelho, Everton Carneiro, sobre sua bicicleta,desce rua com calçamento de pedras, durante a prova de 2021 do Iron Biker, vendo-se, ao fundo, a Igreja do distrito marianense de Monsenhor Horta.
Everton Carneiro, passando pelo distrito de Monsenhor Horta, na edição de 2021 do Iron Biker – Foto: Acervo Pessoal

“Durante a pandemia eu dei uma paradinha, mas depois voltei aos treinos e, hoje, acho que é meu melhor momento de competição”, afirma Everton, que conta com um treinador e considera que está mais preparado e focado.

Competindo na categoria master A2, para atletas de 36 a 40 anos, Everton conseguiu excelente resultado em uma prova disputada em Coimbra (MG), na semana passada, alcançando o 2º lugar.

Especificamente para as provas deste final de semana, Everton vem cuidando da alimentação, com treinos específicos para o tipo de prova e giro, mas demonstrando grande expectativa de conseguir bom resultado. “Eu estou me sentindo muito bem, bem treinado. O que tinha ‘pra’ fazer, eu fiz. Isso deixa a gente mais animado, com pensamento positivo”, declara Everton, acrescentando que alcançar o pódio é difícil, devido ao nível de muitos competidores.

“O pódio acaba sendo relativo. Eu sou competitivo, quero estar sempre na ponta, mas tem uma galera muito boa aí, e eu falo que o pódio não vai ser fácil não. Mas, se vier, vai ser com um gostinho muito especial de vitória”, finaliza Everton.

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