Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes

O consultor e escritor Stephen Covey escreveu o livro “Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes”, publicado na década de 80. O livro é um best-seller da literatura de desenvolvimento pessoal e foi baseado em uma pesquisa feita em mais de 200 anos de publicações sobre o sucesso. Segundo Covey, se você quer realmente mudar a sua vida, é preciso mudar “de dentro para fora”. A partir do momento que muda a si mesmo você começa a transformar o mundo ao seu redor.

Apesar de ter passado tanto tempo após sua publicação, seus preceitos continuam plenamente aplicados, principalmente nesses dias conturbados que estamos vivendo, onde o ódio, o radicalismo, a corrupção e as doenças mentais parecem se espalhar pelos ares. Vale a pena refletir sobre esses hábitos. Então, vejamos!

O primeiro deles preconiza que devemos ser proativos. Proatividade pode ser definida como a capacidade de prever e tomar decisões que irão amenizar ou solucionar os problemas antes que eles aconteçam. É o oposto de reatividade. O problema é que estamos vivendo em um mundo onde as pessoas só reagem depois que o problema já estourou e, pior ainda, de forma equivocada e radicalizada. Talvez seja por causa disso que estamos vivendo no reino das Comissões Parlamentares de Inquérito – CPI’s que, infelizmente, tem por objetivo investigar escândalos que já aconteceram e acabam falando muito e trazendo poucos ou quase nenhum resultado! …

O segundo hábito fala de ter sempre um objetivo em mente. Missão Pessoal, Visão Pessoal, Valores e Metas são os grandes pilares. É como diz o velho ditado: “Para um barco que não sabe onde aportar, qualquer porto serve” e, eu acrescento, pode aportar em uma ilha de canibais!  Quanta gente andando por aí sem saber para onde está indo! Será que você sabe para onde está indo? …

O terceiro hábito nos fala da importância da priorização. Priorização é capacidade de colocar em primeiro lugar o mais importante, aquilo que realmente agrega valor à própria vida e à vida das pessoas que nos cercam! No entanto, quanto desperdício encontramos por aí: reuniões e discussões desnecessárias, postagens vazias e narcísicas e conversas fiadas nas mídias sociais que só servem para encher o saco e atrapalhar a vida de quem está querendo trabalhar sério! Quer comprovar, é só fazer uma navegação rápida pelos Facebooks e Instagrans da vida!

E aí chegamos ao quarto hábito: o ganha-ganha! É terrível pensar que o radicalismo e a polarização parecem ter tomado conta de todos nos últimos tempos! “Eu ganho, você perde”, parece ser o lema fortemente perceptível nos poderes instituídos de agora e de outrora, em todos os âmbitos! Os princípios básicos da democracia parecem que se perderam no espaço!

O quinto hábito nos remete à necessidade premente de primeiro compreender para depois ser compreendido. O segredo aqui é cultivar a empatia, que é a capacidade de se colocar exatamente no lugar do outro, sentir o que ele está sentindo e procurar entendê-lo para depois procurar ser entendido! Infelizmente, não é isso que temos visto! O púlpito, o microfone e as redes sociais são um perigo, principalmente nas mãos daqueles que tem poder e não sabem usá-lo adequadamente para o bem, quer seja atrás de uma toga, de um terno bem talhado, de um sem-teto ou de uma batina! É uma pena, mas parece que a tão bela e aclamada Oração de São Francisco caiu no esquecimento coletivo!

E surge então o sexto hábito: a necessidade de criar sinergia. Sinergia é a capacidade de entender que o todo criado de forma positiva é sempre maior que as partes e, com certeza, se buscarmos com sinceridade a união, no final todos saem ganhando, independentemente de cor, raça, religião, time do coração, ideologia, orientação sexual, partido político ou qualquer tendência similar. Nesse mundão de meu Deus tem lugar para todos, basta haver respeito e consideração! Infelizmente, as arenas de guerras estão montadas nos campos de futebol, nos tribunais, nos parlamentos e em várias outras instâncias, onde o bem comum acaba ficando esquecido na poeira do tempo!

Finalmente, temos o sétimo e último hábito da renovação, de renascer sempre, cuidando do corpo, da mente e do espírito. À luz dos Santos Evangelhos, em sua essência, é o que Cristo disse em sua conversa a Nicodemos, quando perguntado como fazer para entrar nos Reino dos Céus: “Digo-lhe a verdade: ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo.  Não se surpreenda pelo fato de eu ter dito: é necessário que vocês nasçam de novo” (Jo, 3-3).

Enfim, que os sete hábitos nos façam verdadeiramente renascer a cada dia, em pensamentos, palavras, atitudes e comportamentos.

Quem tem ouvidos, que ouça!

Cesarius Gestão de Pessoas, investimento permanente no desenvolvimento do ser humano!