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Hoje é sexta-feira, 22 de novembro de 2024

UFOP e Cemig investem em eficiência energética

Parceria substituiu lâmpadas tradicionais por refletores de LED nos campi da universidade

Cerimônia de formalização da parceria para implantação de eficiência energética foi realizada na reitoria da UFOP
Cerimônia de formalização da parceria foi realizada na reitoria da UFOP – Foto: Amanda Maia/ACI-UFOP

O dia 10 de abril foi marcado pela reunião, realizada na Reitoria da UFOP, para oficialização da conclusão da parceria estabelecida entre a Cemig (Centrais Elétricas de Minas Gerais) e a UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto, com o objetivo de modernizar o sistema de iluminação de unidades da instituição federal de ensino. A iniciativa, juntamente com o investimento de recursos próprios para a instalação de painéis fotovoltaicos, vai possibilitar economia anual de 40% do valor dispendido anualmente pela UFOP para pagamento de energia elétrica. A solenidade contou com a participação da Reitora, Professora Cláudia Marliére, do Pró-reitor de Planejamento, Eleonardo Lucas Pereira, do Gerente de Eficiência Energética da Cemig, Ronaldo Lucas Queiroz, do Prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo, e do Presidente da Câmara de Ouro Preto, Vereador Zé do Binga.

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O investimento de R$1,5 milhão foi disponibilizado à UFOP por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Cemig, por intermédio de em chamada pública realizada em 2022.

De acordo com Eleonardo Lucas, a UFOP já havia participado, sem sucesso, de duas edições anteriores da chamada pública e, com a aprovação em 2022, foi possível promover a modernização da iluminação externa nos campi de Ouro Preto, João Monlevade e Mariana (Instituto de Ciências Sociais Aplicadas e Instituto de Ciências Humanas e Sociais). Esta era uma demanda antiga da comunidade universitária, especialmente no Campus Ouro Preto, e a modernização da iluminação vai propiciar mais segurança aos usuários de todas as instalações da universidade”, afirmou Eleonardo.

Foram substituídas 987 lâmpadas de tecnologia antiga por luminárias e refletores de LED, propiciando uma economia de energia de 728,14 MWh/ano, correspondente à quantidade de energia suficiente para abastecer aproximadamente 430 residências.

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Benefícios

Com a economia, a UFOP poderá destinar os recursos que antes seriam utilizados no pagamento da conta de energia em outros benefícios para alunos e funcionários, além de contar com um sistema de iluminação com maior vida útil – reduzindo o custo com manutenções –, e maior qualidade – tornando os ambientes externos mais claros e mais seguros para os usuários dos campi.

Cláudia Marliére, Reitora da UFOP, destacou a importância da reforma, principalmente em termos de economia, manifestando a intenção da instituição de participar de novas edições do programa de eficiência energética, para contemplar outras instalações da universidade. “Esse projeto nos gerou uma economia imensa. Nós provavelmente vamos continuar participando dos editais da Cemig, pois acreditamos que ainda temos um patrimônio no centro da cidade e que precisa também deste amparo”, declarou.

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Eficiência energética e economia

A Chamada Pública de Projetos de Eficiência Energética é um convite para que clientes da Cemig enviem propostas de projetos que resultem na modernização das instalações. Nesse sentido, os projetos podem trazer, por exemplo, medidas para melhoria da eficiência da iluminação ou de sistemas de condicionamento ambiental, a implantação de usinas solares fotovoltaicas e de outras fontes renováveis de energia.

Painéis fotovoltaicos instalados em edificações da UFOP aumentam a eficiência energética

Segundo Eleonardo Pereira, paralelamente à parceria com a CEMIG, a UFOP está investindo aproximadamente R$4,5 milhões na aquisição e instalação de painéis fotovoltaicos em edificações da instituição, prevendo que ambas as iniciativas venham a proporcionar uma economia anual de R$1,6 milhões na despesa com energia elétrica, o que corresponde a 40% dos valores atualmente destinados a esse item. “As placas estão sendo instaladas nos campi de Ouro Preto e João Monlevade. Só não conseguimos instalar em Mariana, devido a impedimentos relacionados ao patrimônio histórico, mas a economia pode chegar a 40% dos gastos atuais com energia elétrica”, finalizou o pró-reitor.

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