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Hoje é sábado, 5 de outubro de 2024

ELEIÇÕES 2024 – Geraldo Alex Bailão (PCdoB)

Secretário de Organização do Partido Comunista do Brasil acredita que a Federação PT/PV/PCdoB pode eleger três ou quatro vereadores em outubro

Alex Bailão sempre teve sua atuação e trajetória política ligada a partidos de esquerda
Alex Bailão sempre teve sua atuação e trajetória política ligada a partidos de esquerda – Foto: Amanda de Paula Almeida/Agência Primaz

Em entrevista gravada no estúdio da Agência Primaz, em 04 de junho, Geraldo Alex Bailão, advogado, Procurador do Município de Mariana e Secretário de Organização do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), falou sobre como teve seu interesse despertado para a política e a criação do partido em Mariana. Com intensa atuação e acompanhamento do cenário político local, Alex Bailão, como é mais conhecido, relembrou os períodos de instabilidade política em Mariana e comentou sobre a formação e atuação da Federação Brasil da Esperança (Fé Brasil), integrada pelo PT, PV e PCdoB, abordando ainda as expectativas para a eleição municipal deste ano, em um cenário que ainda contava com a pré-candidatura de Celso Cota (PSDB), atual prefeito de Mariana, retirada três dias depois.

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Confira no link abaixo a entrevista completa, e leia alguns dos principais trechos das declarações de Alex Bailão.

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Quem é Geraldo Alex Bailão?

Eu sou natural aqui de Conselheiro Lafayette, aqui próximo, mas fui criado na cidade lá do noroeste de Minas, João Pinheiro. Voltei para Mariana em 1993, exatos 31 anos atrás, vim aqui para estudar Filosofia e Teologia. Eu era vocacionado e minha intenção era ser padre. Então voltei para Mariana para concluir os meus estudos e acabei, ao terminar a Filosofia, vi que a vocação para sacerdote não era tão forte.

Mas esse apego e essa proximidade, em querer o bem comum, o bem da sociedade, que os recursos públicos sejam aplicados em prol, principalmente, daqueles que mais precisam, e o contato com o Dom Luciano quando eu estive aqui nos três anos estudando… O Dom Luciano era o arcebispo, um modelo de santidade, uma pessoa importante para a Mariana, tive uma conversa pessoal com ele, e ele falou: “Olha, a gente precisa de padre, mas a gente precisa de bons cidadãos também, a gente precisa de pessoas boas em todos os setores”.

Acabei indo para o Direito, me formei em Belo Horizonte, na UFMG, e quando eu estava no último ano, estava assim meio sem destino, Dom Luciano me chamou para voltar para Mariana para montar o departamento jurídico da Arquidiocese. A Arquidiocese tinha uma atuação em 75 municípios, precisava organizar isso, a parte jurídica. Então voltei para Mariana, sábado agora fez 20 anos que eu voltei pra Mariana, estou aqui em definitivo

Cheguei num período de eleições também, né? Na época era eleição de 2004 para prefeito também. E em 2006 eu comecei aqui em Mariana a atuar mais próximo, como Assessor Parlamentar do vereador Antônio Claret. Em 2008 eu já estava coordenando uma campanha com o meu irmão, a parte jurídica e a coordenação de campanha, em 2008. E de lá ‘pra’ cá sempre esses contatos, sempre próximo da política, sempre atuando, exercendo cargo público mesmo.

Eu comecei em 2021, lá no SAAE, como Controlador Interno. E depois, em 2023, Procurador Jurídico. E atualmente eu estou na Procuradoria do Município e sempre caminhando. Fui também procurador de Barra Longa por dois anos e oito meses.

E a aproximação com a política é justamente, e agora a atuação também como servidor, de fazer aquilo que é a essência da política, o bem comum. Os recursos públicos precisam ser bem utilizados, destinados àquelas pessoas que precisam da estrutura do Estado. E o Estado tem que garantir a todos, porque quando ele garante habitação, saneamento, segurança, a sociedade como um todo vive bem.

De militante do PT a secretário de organização do PCdoB

Na juventude, e depois quando eu ingressei na vida adulta, eu sempre fui filiado, simpatizante da política da esquerda. Eu era militante antes de ser filiado ao PT, mas antes de ser filiado no PT eu já exercia militância. Eu morava em Belo Horizonte, participava do Centro Acadêmico, então eu tinha uma atuação já de esquerda e Lula era uma perspectiva para aquela juventude. Eu estava com 22, 23 anos, era uma grande esperança para mudanças que a gente pretendia, que a gente visualizava que podiam ocorrer.

Depois me filiei ao partido, na militância aqui, em 2007. Fiquei no partido, salvo engano, até 2009, 2010, e por questões mesmo de ideologia, eu sentia que o PT de Mariana não estava muito próximo do ideal do PT nacional. Era uma questão local, da direção, eu entendia que não representava os ideais do partido. Então, a gente optou naquele momento, foi um grupo do PT, nós saímos acho que 26 pessoas e nós migramos para o PCdoB.

Logo depois, por ser um partido que não é diretório em Mariana, é Comissão Provisória, então ele está sempre mudando, as mudanças acontecem na direção em função do deputado que é majoritário na cidade. Então, aconteceu de ter um deputado que tinha amizades com pessoas aqui e o partido meio que foi tomado e eles nos excluíram do partido.

E acabei voltando. Há quatro anos, é que eu voltei para o PCdoB, houve uma mudança também do deputado majoritário, mais ligada à linha de esquerda, e nós voltamos e desde então eu participo do diretório, da comissão provisória.

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Instabilidade política de Mariana depois da cassação de Roque Camêlo

Aquele período foi um período muito conturbado também, que o município já vinha de uma queda de arrecadação. E a despesa muito alta, despesa fixa alta, porque nós temos uma receita do risco, ela não é fixa, ela não é confiável. Se tem uma crise na China, o preço do minério despenca e atinge o Mariana de imediato. Então, teve uma queda nas commodities no Brasil e atingiu o Mariana naquela época. E o Du assume. Logo em seguida, ele rompe com alguns geradores do grupo dele. Eu era oposição na época. E eu fui chamado na prefeitura para uma reunião, onde o Du pediu o apoio. Eu acho que era eu, Edson, tinha uns 3 ou 2 de oposição, e nós decidimos, naquele momento, dar o suporte que ele não tinha do próprio grupo para dar sustentabilidade ao governo.

E logo em seguida veio o rompimento da barragem. Ninguém imaginava que aquilo poderia acontecer na nossa cidade, mas abriu portas também. Eu falo que, depois do rompimento da barragem, Mariana passou a ser conhecida não de uma forma que a gente gostaria que fosse. Mariana era conhecida como próxima ao Ouro Preto. Mas a Mariana passou a ser conhecida no mundo.

Falei muito isso na Câmara, que a gente tinha que ter muito pé no chão, muita serenidade na condução daquele momento, porque a Mariana precisava sentar à mesa com BHP, Vale e Samarco para buscar o melhor para a nossa cidade.

Oito, nove anos depois do acidente da Samarco, Mariana só ficou com a esmola, com tantos problemas para resolver, e ficou só com a esmola.

Essa alternância é extremamente nefasta à nossa cidade. Em 2008, eu tinha também um comércio aqui em Mariana, e hoje tenho também. Embora a advocacia seja a minha vocação, eu sempre gostei de atuar também como empreendedor.

Em 2008, nós estávamos saindo do último ano do governo do Celso e nós estávamos vivendo ali uma situação em que o país, se a gente recordar, o país estava meio que em crise em 2008. O país como um todo, mas Mariana vivia uma pujança, as empresas aumentando a produção, a estrutura, a gente vivia um cenário diferente.

Em 2009, 2010, o Brasil começou a reagir e Mariana entrou numa crise. Por quê? A instabilidade. Nós aqui hoje, e naquele período também, em torno de 5 mil pessoas vivem diretamente da Prefeitura. E a gente tem lá em torno de 2 mil que são nomeados ou contratados.

E essa instabilidade política, ela faz com que as pessoas gastem menos, com medo do que vai acontecer. Hoje menos, porque hoje a gente está falando em torno de 105 mil pessoas na cidade, né? Mas naquela época em que você tinha aí 45, 50 mil pessoas e 10% da população diretamente [dependentes da Prefeitura], e tem os indiretos, né? Então, o poder público exercia uma situação de poder econômico muito grande no mercado marianense.

E aquela sucessão, sai o Roque hoje, não sai, vai sair, ‘tá’ cassando, tem julgamento…, o comércio parou. Eu vivi aquela época, eu estava aqui como comerciante, e a gente viveu uma estagnação. Além do fato de, como você não tem um governo que ele tem aquele prazo de até quatro anos, ele não tem planejamento.

Quem vai lidar, por exemplo, com as mineradoras? Elas tratam com o prefeito, mas elas não sabem se ele vai continuar, então elas não vão formalizar, elas não vão querer fazer um projeto de longo prazo com ele.

Então, nós perdemos ali quatro anos com aquela troca-troca de prefeito, depois Presidente da Câmara duas vezes, entra Terezinha, depois ainda tivemos uma cassação de Terezinha.

Alex Bailão e a instabilidade política a partir de 2021

Então, eu acho que nós perdemos quatro anos e esses últimos outros quatro agora, de 2021 para cá, a gente viveu semelhante a esse fato, porque o vereador interinamente como prefeito, ele não é o prefeito. Mais uma vez, Fundação Renova, que está aí para reconstruir a situação da barragem, as mineradoras tratando com o presidente da Câmara que está exercendo o mandato, que pode terminar em um mês, em um ano. Então, falta tudo isso.

Por outro lado, a gente teve, dessa forma diferente, nós tivemos um, vamos dizer assim, houve um fatiamento do governo entre os vereadores. Cada secretaria foi assumida por alguém ligado a um vereador. Nada contra isso, mas faltou unidade. Eu estive no governo, estava no SAAE, nesse período a gente sentia isso. Todo mundo queria mandar.

Então, quando eu falo dessa falta de unidade que a gente não tinha, embora o Juliano fosse o prefeito, ele não tinha uma autorização, vamos dizer assim, uma liderança em todas essas estruturas. Ele mandava, a caneta estava na mão dele, mas internamente era como se cada secretaria fosse um feudo, né?

O Edson Agostinho, o Leitão, ele deu autonomia para algumas secretarias. Acho que isso foi importante. Por exemplo, acho que foi nesse período que o SAAE teve autonomia para planejar. A gente sente essa falta tanto no SAAE, quanto na Prefeitura, de você ter um planejamento de longo prazo. ‘Tá’ todo mundo apagando incêndio, então assim teve o Juliano que ficou um ano e meio, ele estava ali em um governo que eu não sei quanto tempo vai durar. Não teve espaço ‘pra’ ele planejar, ‘pra’ ele fazer ações.

De acordo com Alex Bailão, Ronaldo Bento tomou posse sem ter a efetiva vontade de exercaer o cargo
Ronaldo Bento tomou posse em 1º de julho de 2022, mas permaneceu apenas seis meses na condição de prefeito interino de Mariana – Foto: Luiz Loureiro/Arquivo Agência Primaz

Ronaldo Bento veio e falou, olha, eu não vim ‘pra’ ser prefeito, eu vou cumprir aqui e quando terminar eu ‘tô’ saindo. O Leitão não, ele teve interesse, porque ele se lançou candidato, organizou um grupo e assumiu. Mas também não tinha planejamento e nem sabia quanto tempo ia durar.

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Quarto mandato de Celso Cota

O Celso chegou em agosto, né, com um ano e quatro meses ‘pra’ terminar o mandato. Ele também não tem muito como planejar, já fica limitado, várias ações não podem ser feitas. Então, podemos dizer que, esses quatro anos, nós estamos revivendo 2008.

O município poderia ter avançado mais, não vamos dizer que não avançou, tanto com Juliano, tanto com o Ronaldo, conduzindo e terminando os projetos iniciados. O Leitão que iniciou os projetos, o Celso que chegou, colocou a casa em ordem, porque tinha um déficit de mais de 60 milhões de reais, ajustou tudo isso.

Mas ele tem um governo limitado para esse ano. Nós estamos agora, a partir de amanhã, algumas ações já são mais limitadas, nós já estamos reduzindo, já estamos entrando no processo eleitoral, ele não tem muito o que fazer. Então, num ano eleitoral, é muito difícil mudar muita coisa. Você já tem uma estrutura um pouco engessada nesse sentido.

Atuação de Alex Bailão na Federação PT/PV/PCdoB

De acordo com Alex Bailão, a Federação PT/PV/PcdoB tem a expectativa de eleger de 3 a 4 vereadores
De acordo com Alex Bailão, a Federação PT/PV/PcdoB tem a expectativa de eleger de 3 a 4 vereadores – Foto: Amanda de Paula Almeida/Agência Primaz

Olha, a Federação ajuda os partidos como o PCdoB, que são partidos pequenos. Então, vamos imaginar, se nós saíssemos sozinhos, por exemplo, na última eleição, a gente não conseguiu lançar chapa para vereador. Por quê? Porque a gente não tinha condições de concorrer. Então, facilita para os partidos pequenos, como o PCdoB.

O PT não. É um partido grande, lançaria candidatura. O PV já lançou em outros cenários. Mas para o PCdoB, estar na federação é muito importante. Por exemplo, nós temos hoje cinco pré-candidatos. E se a gente tivesse, teoricamente, só esses cinco pré-candidatos, a gente não conseguiria preencher uma chapa com 16 ou sairia com cinco, sem chance nenhuma.

Então, assim, fortalece partidos que pensam semelhante. A gente não pensa igual, mas a gente tem pensamentos semelhantes, tem uma luta, cada um ‘pra’ sua bandeira, mas há uma sintonia, há uma harmonia, então é extremamente importante. E a gente deu sorte aqui em Mariana, porque tem cidades aí, que o pau quebrava entre esses três partidos.

E aqui não, a gente tem uma sintonia boa, eu tenho e todo mundo lá do PCdoB tem um bom relacionamento com a Aída, fomos colegas de legenda há muito tempo, trabalhamos, defendemos causas juntos. O Preto, Manuel Douglas, que é o presidente do PV, também. Admiro o trabalho dele, já vim acompanhando o trabalho dele aqui em Mariana, tem uma proximidade maior agora, estando na federação, mas há uma sintonia e uma harmonia muito grande entre os três partidos aqui na cidade e, inclusive, de debates, de discussões, a gente se reúne para poder discutir assuntos, para estabelecer estratégias.

Os três partidos vão conseguir lançar uma chapa forte, porque nós vamos pegar o melhor do nosso plantel para poder colocar à disposição na eleição, com grandes chances de fazermos três ou quatro candidatos, se tudo der certo nas perspectivas.

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Considerações de Alex Bailão sobre as eleições de 2024

Nesses 20 anos que eu acompanho a eleição de Mariana, é muito como se a gente estivesse torcendo ‘pra’ time de futebol. Alguém começa a levantar a bandeira, o pessoal corre ‘pra’ aquele lado e não analisa qual que é a proposta, qual que é o projeto, qual que é a visão de longo prazo. Porque a gente precisa pensar em Mariana para 10, 15, para 50 anos. O que vai ser feito nesses 50 anos? Nós temos que deixar algum legado.

Hoje, nós comentamos rapidamente aqui, Mariana deve chegar o ano que vem a um bilhão de reais de arrecadação. O que vai ficar disso? Porque a mineração, daqui 20 ou 30 anos, ela tende a diminuir essa quantidade de recursos. E o que ficou da história?

Nós tivemos o ciclo do ouro que deixou o nosso patrimônio histórico que está aí e o que nós vamos deixar de construção, de legado, para que as próximas gerações possam viver aqui nessa região?

Então, quando o partido, o PCdoB, discute aplicação de recursos públicos, de melhoria da qualidade de vida das pessoas, da defesa das minorias, é isso que a gente pensa. Nós precisamos pensar em Mariana a longo prazo. Então, nós precisamos de um candidato que apresente para a cidade essa proposta.

Como nós vamos nos desvincular da mineração? Nós vamos viver igual Itabira no período que a Vale saiu de lá? Virou um caos! Então precisamos programar ‘pra’ isso e aproveitar enquanto tem recurso ‘pra’ fazer esses investimentos.

Quando acabar o recurso, os problemas vão ficar, né? Porque se a gente não resolver o problema da ocupação irregular, criando programas habitacionais, se a gente não resolver o problema do saneamento, se o SAAE não funcionar ‘pra’ aquilo que é a essência dele, fornecer água tratada nos lares e coletar o esgoto e tratar, se a gente não faz isso, lá na frente, sem recurso financeiro, como isso vai ser feito?

Então, o que o partido pretende, nessas eleições, é ser esse contraponto, buscar essas informações. Hoje o partido se encontra na base de governo do Celso [Cota], então nós vamos apresentar, num momento próprio, essas cobranças. O que ele pretende de programação, porque ele tem mais quatro, sendo eleito, mais quatro anos de governo. O que ele pretende deixar planejado para os próximos dez, e iniciado para que se continue?

Da mesma forma, o Juliano vai apresentar as suas propostas. Então o eleitor tem que buscar essas informações. Deixar de ser oba-oba, vamos ‘pro’ lado de lá, de cá, porque eu acho que vai ganhar. É analisar a proposta, verificar projetos, porque é isso que vai mudar o cenário para todo mundo, porque o prefeito é o condutor da política e do recurso público da cidade.

Então, espero que a gente tenha uma eleição de paz, que tanto o Celso [que ainda estava como pré-candidato, no dia da gravação da entrevista] quanto o Juliano apresentem à sociedade essas propostas de como nós vamos conduzir esse município que tem uma riqueza financeira muito grande, uma riqueza cultural muito grande, um patrimônio histórico vastíssimo, que não é utilizado. Como nós vamos fazer ‘pra’ canalizar essas energias, esse recurso, ‘pra’ que isso funcione? Que os nossos museus possam ser mais visitados, que o turismo possa vir mais a Mariana, que a gente tenha essa abertura ‘pra’ ter atrações aqui ‘pra’ essas pessoas virem.

Então acho que é importante pensarmos, porque naturalmente o futuro nosso é o turismo. E a gente pode espelhar aqui na vizinha Ouro Preto, ou um pouquinho mais distante, em Tiradentes, como essa organização, o Estado, enquanto organização, conseguiu tornar o mercado, os empreendedores autossuficientes para hoje ser uma atração e o município viver desse recurso. Tiradentes tem mais de mil pousadas, bares, restaurantes, para uma cidadezinha que tem uma população, acho que salvo engano, de 6 mil pessoas. E nós temos um potencial turístico muito maior.

Não só o nosso patrimônio histórico, a nossa natureza propícia para os esportes aqui, então a gente precisa entender que o próximo prefeito precisa ter projetos, precisa ter visão de longo prazo, não pode ser um apagador de incêndio.

E tomara, Deus, que a gente não tenha essas incertezas políticas de novo, que seja um mandato que seja cumprido os quatro anos, que seja organizado para que a gente possa ver esses recursos sendo aplicados de forma eficaz.

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