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Hoje é quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Samarco anuncia expansão onde funcionava barragem de Fundão

A iniciativa faz parte da reativação da P3 e do processo de retomada gradual da empresa, que deve atingir 60% até o final do ano e 100% em 2028

Complexo do Germano em Mariana e Ouro Preto, onde será instalada parte da expansão da Samarco
Complexo do Germano em Mariana e Ouro Preto (MG) - Fonte: Divulgação/Samarco

Na véspera de seu 47º aniversário, ocorrido no último sábado (24), a mineradora Samarco adiantou a reativação de duas Usinas de Pelotização no Complexo de Ubu, no Espírito Santo. A reativação da usina conhecida como P3 faz parte do plano de negócios da empresa para alcançar 60% da sua capacidade produtiva até o final do ano. Cerca de R$1,6 bilhão estão sendo investidos para a retomada gradual da empresa, que prevê, inclusive, a construção de uma nova planta de filtragem de rejeitos e a reativação de mais concentradores no Complexo de Germano, em Mariana e Ouro Preto, local em que funcionava a Barragem de Fundão, rompida em 2015.

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Expansão é iniciada com a reativação da usina P3

A retomada da P3 estava prevista para março de 2025, mas foi antecipada para operar com o excedente de minério da P4. Atualmente, a Samarco opera com 30% da capacidade, o equivalente a cerca de 9 milhões de toneladas de pelotas e finos de minério de ferro por ano. Desde a retomada, em dezembro de 2020, até julho deste ano, foram produzidas 30,7 milhões de toneladas.

A retomada da P3 é um movimento gradual, e a Usina só atingirá sua capacidade total quando o Concentrador 2, localizado no Complexo de Germano, entrar em funcionamento até o final de 2024. A usina de pelotização que está sendo reativada recebeu atualização tecnológica e manutenção dos equipamentos de instrumentação e automação, e está entre as mais modernas do mundo, a exemplo da P4, até então a única das quatro usinas da Samarco em operação desde a retomada gradual da produção em dezembro de 2020.

Em 2022, a Samarco conseguiu autorização para ampliar o complexo minerário. O Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) permitiu que a empresa pudesse intervir em 35 hectares de Mata Atlântica, dos quais 11 hectares estão localizados numa Área de Proteção Permanente (APP).

Para o diretor de Operações, Sérgio Mileipe, o retorno da P3 é um marco que a Samarco deseja compartilhar com toda a sociedade. “Voltar a operar de forma gradual, segura e consciente de onde queremos chegar é mostrar para todas as pessoas envolvidas que estamos convergindo esforços em prol do desenvolvimento dos estados do Espírito Santo e de Minas Gerais”, afirmou.

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