- Mariana, Ouro Preto ou Itabirito
Minas lança rotas do Queijo da Canastra e do Serro no Festuris
Iniciativa integra a campanha pela candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal a Patrimônio da Humanidade pela Unesco
Durante a 36ª edição do Festuris, maior feira de negócios de turismo da América Latina, sediada em Gramado, no Rio Grande Sul, o Governo de Minas, em parceria com o Sebrae, lançou as rotas do Queijo Canastra e do Serro. A iniciativa visa fomentar o turismo e valorizar a experiência associada à produção e consumo dos produtos, integrando a campanha pela candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal a Patrimônio da Humanidade pela Unesco, que será avaliada durante a 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental, prevista para o início de dezembro, em Assunção, no Paraguai.
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Rotas do Queijo Canastra e do Serro
O objetivo das rotas é colocar em evidência os lugares de fabricação do queijo, incentivando o turismo nos atrativos naturais e culturais e ampliando as possibilidades de experiência para o turista. O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira pontuou a importância do lançamento das rotas no aumento do turismo nas cidades. “Esse projeto vem em consonância do que acontecerá no final do ano que será o reconhecimento dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Ao lançarmos essas rotas do queijo nós queremos mostrar também a cidade, os produtores, a experiência, a natureza, o ecoturismo, porque essa é uma ação extremamente sustentável e está também no âmbito do turismo verde”, destacou.
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Queijo Canastra
Contemplando, principalmente, os municípios de São Roque de Minas, Medeiros, Tapiraí, Bambuí, Piumhi, Vargem Bonita e Delfinópolis, no Centro-Oeste de Minas, a Rota do Queijo Canastra vai unir a tradição dos queijos, do café e das paisagens naturais que compõem a Serra da Canastra, abrangendo cachoeiras, grutas, trilhas e rica biodiversidade. Um dos destaques é o Parque Nacional da Serra da Canastra, onde nasce o Rio São Francisco, local favorável para práticas de ecoturismo e esportes de aventura.
Anualmente, mais de 6 mil toneladas são feitas por cerca de 800 produtores, tradição que vem sendo mantida há mais de dois séculos. A região da Canastra também obteve a Indicação Geográfica do café no ano passado, na modalidade Denominação de Origem. A região é responsável por uma produção de 750 mil sacas de 60 quilos por ano. A atividade ocupa uma área de 33 mil hectares plantados.
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Queijo do Serro
A região produtora do queijo do Serro abrange os municípios de Alvorada de Minas, Coluna, Conceição do Mato Dentro, Dom Joaquim, Materlândia, Paulistas, Rio Vermelho, Sabinópolis, Santo Antônio do Itambé, Serra Azul de Minas e Serro, reunindo cerca de 800 pequenos produtores e agricultores familiares que mantêm viva uma tradição de mais de 300 anos.
O modo de fazer o queijo artesanal do Serro foi o primeiro bem cultural a ser reconhecido como patrimônio imaterial no Brasil, em 2002, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). Seis anos depois, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) também o reconheceu como patrimônio cultural do Brasil.
Fonte: Agência Minas