Sustentabilidade

Precisamos sim, abordar esse assunto, no mundo pós pandemia! 2021, será o ano da Sustentabilidade.

Os textos publicados na seção “Colunistas” não refletem as posições da Agência Primaz de Comunicação, exceto quando indicados como “editoriais”

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Tradicionalmente, um conceito novo passa por três etapas: primeiro é rechaçada, depois combatida e, por fim, tido como óbvio. E assim a sustentabilidade passou nas últimas décadas, desde a Conferência de Estocolmo até os dias atuais.

A complexidade dos novos tempos, marcada pela velocidade dos fatos, transformou em poucos anos os “ecochatos” em gestores ambientais. A mudança é tão significativa que corporações e agentes públicos passaram a buscar o rótulo de sustentável como elemento qualitativo, mesmo que em alguns casos seja apenas “greenwashing”.

Mais do que conceito, a sustentabilidade é um novo valor capaz de contribuir para a superação da crise civilizatória que passa a sociedade do século XXI. Isso porque seus princípios e valores buscam ressignificar a relação do homem com o meio ambiente em que está inserido através do respeito e cuidado.

A proteção ambiental, porém, não esgota o sentido do termo. Falar em sustentabilidade envolve também discutir conceitos éticos, políticos, econômicos, sociais, culturais e, até mesmo, estéticos. Ora, a precária situação dos hospitais públicos pelo país é insustentável. Escola sem condições mínimas para a formação de nossas crianças é insustentável. A corrupção da arcaica e viciada estrutura política é insustentável. E por aí vai…

A discussão adquire especial relevância no campo político por conta do momento de instabilidade vivido no Brasil. A superação passa por compreender que políticas ambientais estratégicas devem ser alçadas ao centro do debate.

Temas como diversificação da matriz energética através de energias renováveis e limpas, reuso de água de chuva, disposição adequada dos resíduos sólidos e processos de reciclagem, dentre outros,

E retorno a pergunta: afinal, o que é essa tal sustentabilidade? A aparente indefinição nos indica que ainda vivemos momento de transição em que cidades e soluções sustentáveis serão obviedades necessárias para dispor sobre a complexidade dos dias atuais.

(*) Sarah Tempesta é bióloga, residente em São Lourenço (MG)

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