- Itabirito
Maioria das mortes por Covid-19 em Itabirito são de homens
Casos de reinfecção não foram confirmados pela Secretaria Municipal de Saúde
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Comorbidades agravam casos, que podem levar a óbito
De acordo com as informações da Prefeitura Municipal de Itabirito, vários pacientes apresentavam comorbidades.
Casos de hipertensão somaram 23 pessoas. Insuficiência respiratória aguda e diabetes, um total de 20 casos cada. Quadros de pneumonia em 17 pacientes, e 6 pessoas apontaram quadro de insuficiência renal.
É importante lembrar que um paciente pode apresentar mais de uma comorbidade.
Comorbidade, doença crônica e doença aguda
Alguns boletins epidemiológicos utilizam o termo comorbidade para identificar pacientes que foram a óbito. Outros, utilizam a expressão doenças crônicas. Em alguns, os dois termos podem aparecer, além de doenças agudas.
Para esclarecer a dúvida, entramos em contato com o cardiologista Selem Safar Teixeira Pinto, que esclareceu não haver diferenças entre os termos, mas sim, uma relação entre eles. Seriam as doenças crônicas ou comorbidades, quadros já preexistentes na condição do paciente.
“Doenças crônicas e comorbidades são coisas que se cruzam. Se a pessoa tem, por exemplo, enfisema pulmonar, se trata de uma doença crônica, que é uma patologia associada à Covid-19”.
O cardiologista esclareceu, porém, que existem quadros de doenças agudas, porém, não são crônicas.
“Existe o caso de você ter uma doença aguda, que não seja crônica. Por exemplo: uma pessoa que sofreu um infarto, não se trata de uma doença crônica, mas pode acontecer simultaneamente ao processo da Covid ou já ter tido. Assim, se trata de uma comorbidade, e agrava o caso.
Dr. Selem também esclareceu que pacientes que já sofreram derrames (AVC), que tenham ou não sequelas, não necessariamente tem o quadro agravado. Porém, podem ocorrer em pacientes internados com covid.
Entre as comorbidades mais preocupantes, o médico relacionou infarto anterior, já que o coração fica mais debilitado, doenças circulatórias e respiratórias.
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Casos de reinfecção
No início deste mês, um óbito chamou a atenção devido a suspeita do paciente ter sido reinfectado pela doença.
Em nota, a prefeitura informou que os casos de reinfecção no município não foram confirmados.
A administração pública esclareceu que, para obter a confirmação de reinfecção, é necessário a realização de teste de genotipagem, coletando o material anterior e cruzando com o segundo resultado positivo.
“O protocolo adotado no Estado de Minas Gerais para apuração de suspeitas de reinfecção prevê a notificação por parte das Secretarias Municipais à Secretaria Estadual de Saúde, responsável por acionar o laboratório de referência – no caso, a Funed.
Isso quer dizer que, embora suspeitas de reinfecção sejam relativamente comuns, a demonstração cabal de presença do vírus em mais de um episódio de doença, e de que são vírus diferentes, é complexa e raramente obtida”.
Os números dessa matéria foram obtidos no último dia 07 de abril, com dados de 75 óbitos.
Por faixa etária (masculinos)
20-39 anos = 2
40-59 anos = 14
60-64 anos = 6
65-69 anos = 6
70-79 anos = 9
80 anos ou mais = 13
Por faixa etária (femininos)
20-39 anos = 2
40-59 anos = 2
60-64 anos = 1
65-69 anos = 3
70-79 anos = 9
80 anos ou mais = 8
Após a data, mais cinco óbitos foram contabilizados na cidade, que ainda segue os protocolos da onda roxa, a mais restrita do Plano Minas Consciente.
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