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Hoje é sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Mariana prioriza vacinação infantil

A expectativa é vacinar mais de 5 mil crianças até o início do período escolar

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Antonela (6 anos) recebeu a 1ª dose da vacina pediátrica da Pfizer na última sexta-feira – Foto: Luiz Loureiro/Agência Primaz
A vacinação infantil será priorizada em Mariana a partir desta segunda-feira (31 de janeiro), com atendimento exclusivo, de modo a atingir 5.077 crianças, segundo estimativa da Secretaria Municipal de Saúde, até a data de início das atividades presenciais do período letivo. A meta se tornou viável com a liberação da CoronaVac para crianças entre 5 e 11 anos, com a mesma dosagem utilizada para adolescentes e adultos.

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Nesta segunda-feira (31), a vacinação será ainda dirigida às crianças da faixa entre 5 e 11 anos, portadoras de comorbidades ou deficiência permanente. Mas, a partir de terça-feira (1º de fevereiro) o público-alvo vai ser ampliado para todas as crianças dessa faixa etária, visando alcançar o maior número possível até o dia 7, quando começam as aulas nas redes municipal e particular. Nayara Resende, Coordenadora da Central de Vacinação, informou que a liberação da CoronaVac pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) facilitou o processo, uma vez que o município já dispunha de um determinado estoque e não há distinção de dosagem desta vacina em termos de faixa etária. “A CoronaVac tem essa vantagem porque veio na mesma apresentação. A mesma coisa que você faz para o adulto, você faz para crianças. Então ajudou demais porque a gente tinha até algumas doses em estoque e a gente vai conseguir avançar bem a vacinação na próxima semana”.

O primeiro lote destinado a Minas Gerais, com 112 mil doses da vacina pediátrica da Pfizer, chegou no dia 14 de janeiro. Em Mariana já aconteceram duas etapas, visando à cobertura vacinal de crianças portadoras de comorbidades ou de deficiência permanente, nos dias 20, 21, 27 e 28 de janeiro. Este mesmo esquema será repetido nesta segunda-feira (31), mas a partir de 1º de fevereiro, a faixa etária de 5 a 11 anos será atendida sem distinção, já com a utilização da vacina CoronaVac. “A gente vai fragmentar, cada dia a gente vai fazer uma faixa etária ‘pra’ poder evitar aglomeração, e sem vacinação de adultos, esperando imunizar as crianças até a faixa etária de oito anos até o final da semana. Então, a partir da terça, já começa em ordem decrescente onze, dez, nove e oito, independente de ter comorbidades ou não”, explicou a coordenadora.

De acordo com Nayara Resende, os primeiros dias da vacinação infantil foi direcionado exclusivamente para crianças cadastradas no município e com algum tipo de condição preexistente, mas houve a abertura de exceções devido à necessidade de utilização integral dos frascos abertos. “Para a demanda da última semana foi feita uma busca das crianças da APAE e também da comunidade dos autistas. Então a gente conseguiu fazer um apanhado e foram vacinadas cerca de cinquenta e cinco crianças no nosso primeiro dia de vacinação. Na data de ontem [27] foi a vez de fazer a vacinação de onze anos sem comorbidades, e a gente estava aí com os frascos abertos e ele tem uma hora de validade após a abertura. A gente teve que disponibilizar as vacinas

Para as crianças que chegaram até nós, porque senão a gente ia perder as vacinas que já foram diluídas”, informou Nayara, destacando que o estoque disponível, incluindo as doses da CoronaVac deve ser suficiente para o cronograma divulgado até a próxima quarta-feira (02), destinado à imunização de crianças de 10 e 11 anos.

Segundo as orientações do Ministério da Saúde, a imunização das crianças será feita em duas etapas. Para a vacina da Pfizer, a 2ª dose deverá ser aplicada 8 semanas após a dose inicial, sendo de 28 dias o intervalo para a CoronaVac.

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Antonela

Já imunizada com a 1ª dose, Antonela aguarda o início das aulas do primeiro ano do ensino fundamental – Foto: Luiz Loureiro/Agência Primaz

Durante a visita à Central de Vacinação, nesta sexta-feira (28), a reportagem da Agência Primaz acompanhou a imunização de Antonela, de 6 anos, que está na expectativa de seu ingresso no 1º ano do ensino fundamental. Inicialmente arredia, Antonela recebeu a atenção e o carinho das integrantes da equipe de vacinação e foi amparada por sua mãe, Nathália do Carmo Gomes Nunes, durante o procedimento.

A intenção nossa realmente é proteger os nossos filhos e acho que essa vacina foi bem estudada, a gente tem que confiar, né? E eu perguntei ‘pro’ pediatra dela, troquei ideia com ele e as informações foram as melhores, [ele] me deixou muito segura”, relatou Nathália, acrescentando que sua filha tem receio de agulha, mas que conversou muito com ela a respeito da necessidade da imunização, principalmente em função do início das aulas em regime presencial. “A gente conversou bastante em casa. Eu tentei tranquilizar ela ao máximo. A questão da expectativa, né? Ela vai ‘pra’ uma nova escola, inclusive ela está mudando de escola. Mas os pais que eu tenho mais contato, todos também vão optar pela vacina. Então acho que é o melhor caminho que a gente tem agora a ser seguido é esse sim”, finalizou a mãe da pequena Antonela.

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