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Hoje é sábado, 23 de novembro de 2024

Plano de manejo dos sítios arqueológicos dos Morros Santana e Santo Antônio segue em discussão coletiva

Seminário realizado no dia 20 abordou quais serão os próximos passos do projeto

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Sobre fundo branco, a logomarca da Agência Primaz, em preto, e a logomarca do programa Google Local Wev, em azul, com linhas com inclinações diferentes, em cores diversasde cores diversas
Pessoas em um auditório, participam do seminário sobre plano de manejo de sítios arqueológicos em Mariana
O seminário sobre manejo dos sítios arqueológicos aconteceu no auditório do Hotel Providência – Foto: José Henrique Messias/Terra Nova Arqueologia

Com a participação de representantes de vários setores, o seminário ministrado pela Terra Nova Arqueologia, responsável pelo plano de manejo dos sítios arqueológicos dos Morros Santana e Santo Antônio, aconteceu no Hotel Providência e seguiu com o debate em torno do processo que está em andamento nas regiões. Com o objetivo de apresentar os próximos passos do projeto e elucidar dúvidas, o seminário contou também com intervenções importantes de moradores dos locais presentes no evento.

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Os sítios históricos dos Morros Santana e Santo Antônio têm aproximadamente 263 hectares e são partes vivas da história na cidade, representando toda a complexidade do ciclo do ouro na região. Com 300 anos de existência, sua relevância cultural foi levantada cada vez mais a partir da visita de especialistas e das observações de que o plano de manejo do local era necessário foram surgindo.

A Terra Nova Arqueologia entra no processo a partir de licitação realizada pela Prefeitura Municipal de Mariana com todo o projeto em andamento desde 2020 que teve paralisações por conta da pandemia da Covid-19, mas que agora tem continuidade a partir do seminário realizado.

O projeto foi explicado para segmentos da comunidade marianense em um debate aberto. “É fundamental esse trabalho nos sítios arqueológicos para sua preservação e proteção, e também para sua gestão e seu uso”, explica Marcus Junio, arqueólogo e biólogo que ministrou o seminário, ressaltando ainda a importância do prosseguimento da iniciativa. “Há a necessidade da implementação das ações propostas para sua proteção”, completa.

De pé, tendo ao seu redor pessoas que participaram do evento, um homem, de pé, fa intervenção durante seminário sobre plano de manejo de sítios arqueológicos faz intervenção
A discussão do plano de manejo teve participação de moradores os sítios arqueológicos - Foto: José Henrique Messias/Terra Nova Arqueologia

Eduardo Campos, artista plástico e diretor do Museu Minas do Gogô, com acervo que narra a história do ciclo do ouro na região do Morro Santana, conta como, desde que está no Morro Santana, há aproximadamente 17 anos, a luta pelo resgate da memória do local está no dia a dia dos moradores. “Eu também me engajei nessa luta com a comunidade e para nós o plano de manejo é fundamental pois vai regularizar uma atividade que já acontece, trazendo mais segurança tanto para os turistas quanto para os moradores. É um ganho enorme para toda a história da cidade”, declara Eduardo, mostrando-se ansioso pelas próximas etapas do processo.

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