- Mariana
Plano de manejo dos sítios arqueológicos dos Morros Santana e Santo Antônio segue em discussão coletiva
Seminário realizado no dia 20 abordou quais serão os próximos passos do projeto
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Com a participação de representantes de vários setores, o seminário ministrado pela Terra Nova Arqueologia, responsável pelo plano de manejo dos sítios arqueológicos dos Morros Santana e Santo Antônio, aconteceu no Hotel Providência e seguiu com o debate em torno do processo que está em andamento nas regiões. Com o objetivo de apresentar os próximos passos do projeto e elucidar dúvidas, o seminário contou também com intervenções importantes de moradores dos locais presentes no evento.
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Os sítios históricos dos Morros Santana e Santo Antônio têm aproximadamente 263 hectares e são partes vivas da história na cidade, representando toda a complexidade do ciclo do ouro na região. Com 300 anos de existência, sua relevância cultural foi levantada cada vez mais a partir da visita de especialistas e das observações de que o plano de manejo do local era necessário foram surgindo.
A Terra Nova Arqueologia entra no processo a partir de licitação realizada pela Prefeitura Municipal de Mariana com todo o projeto em andamento desde 2020 que teve paralisações por conta da pandemia da Covid-19, mas que agora tem continuidade a partir do seminário realizado.
O projeto foi explicado para segmentos da comunidade marianense em um debate aberto. “É fundamental esse trabalho nos sítios arqueológicos para sua preservação e proteção, e também para sua gestão e seu uso”, explica Marcus Junio, arqueólogo e biólogo que ministrou o seminário, ressaltando ainda a importância do prosseguimento da iniciativa. “Há a necessidade da implementação das ações propostas para sua proteção”, completa.
Eduardo Campos, artista plástico e diretor do Museu Minas do Gogô, com acervo que narra a história do ciclo do ouro na região do Morro Santana, conta como, desde que está no Morro Santana, há aproximadamente 17 anos, a luta pelo resgate da memória do local está no dia a dia dos moradores. “Eu também me engajei nessa luta com a comunidade e para nós o plano de manejo é fundamental pois vai regularizar uma atividade que já acontece, trazendo mais segurança tanto para os turistas quanto para os moradores. É um ganho enorme para toda a história da cidade”, declara Eduardo, mostrando-se ansioso pelas próximas etapas do processo.
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