- Ouro Preto
Medidas de proteção ao coronavírus voltam a entrar em vigor em Ouro Preto
Uso de máscaras é recomendado para grupos de risco e obrigatório para estudantes do IFMG
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Nesta segunda-feira (21), a Secretaria de Saúde de Ouro Preto publicou novas orientações em relação ao coronavírus. Com o aumento de positivados no município nas últimas quatro semanas, as recomendações visam diminuir o contágio e proteger os grupos mais vulneráveis a casos graves da doença. De acordo com o último boletim epidemiológico, publicado na sexta-feira (18), foram confirmados 32 novos casos da doença em Ouro Preto e cinco suspeitos. No total, 37 pessoas encontram-se em isolamento domiciliar. Para a Agência Primaz, o secretário de Saúde de Ouro Preto, Leandro Leonardo Moreira, explicou que a decisão pela implementação de novas medidas se deu devido ao aumento na procura pelos serviços de saúde do município, com sintomas respiratórios.
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Dentre as medidas de enfrentamento à disseminação do vírus, a secretaria recomenda o retorno ao uso de máscaras para indivíduos dos grupos de risco e imunossuprimidos, em locais fechados ou com aglomeração. Em estabelecimentos de saúde, como Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e hospitais da rede pública e particular, o uso de máscaras volta a ser obrigatório.
Para aqueles que apresentam sintomas gripais, além da utilização da máscara, é recomendada a realização do teste no 1° dia após o início dos sintomas. O teste de detecção do vírus é gratuito e pode ser feito nas UBS’s, na sede e nos distritos, de segunda a sexta-feira. Já o atendimento na UPA Dom Orione é feito 24 horas por dia. A secretaria orienta que no caso da UPA, o atendimento é preferencial àqueles que apresentam sintomas mais graves.
Desde o primeiro óbito, em 2020, a cidade acumula 142 vítimas fatais do vírus e 15.655 pessoas recuperadas. Atualmente, os boletins epidemiológicos são divulgados semanalmente no site e nas redes oficiais da Prefeitura de Ouro Preto. O monitoramento acontece de forma diária, com a contabilização dos testes realizados em laboratórios, farmácias e Pronto Atendimento da rede privada e do SUS.
Apesar do aumento no número de casos, o Secretário de Saúde afirma que não há registros de novas subvariantes no município, e que as novas medidas são para conter a disseminação atual.
Uso de máscaras volta a ser obrigatório no IFMG
Desde a manhã de ontem (21), o Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) tornou obrigatória a utilização de máscaras nas dependências do campus Ouro Preto. Segundo a instituição, a medida foi tomada tendo em vista o novo aumento de casos de infecção na cidade.
Juntamente ao uso de máscaras de proteção, a instituição também salientou a importância na manutenção da higienização das mãos e o distanciamento social em locais de grandes aglomerações.
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Demais instituições e escolas públicas permanecem com uso facultativo
Apesar do aumento no número de positivos, escolas da rede municipal, estadual e privada ainda não foram comunicadas sobre a necessidade de retorno do uso de máscaras de proteção.
Já na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) o uso de máscaras também é facultativo, apesar de ser recomendado pela instituição para diminuir a disseminação viral. Com o retorno do período letivo presencial, a instituição informou que o Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus continua avaliando a situação e que novas medidas de controle serão avaliadas, caso necessário.
Doses de reforço e vacinas pediátricas
Leandro Moreira reforçou a importância de manter o esquema vacinal em dia. As vacinas estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde, da sede e dos distritos, e são gratuitas.
Até 11 de outubro, data de divulgação do último Painel de Transferência de Vacinas, foram administradas 11.231 doses pediátricas e 19.746 doses de reforço para pessoas acima de 40 anos na cidade. Segundo a pasta, não há recomendação da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) para avançar com a cobertura vacinal da 4ª dose.
Sobre a vacinação de crianças abaixo de 5 anos, Moreira afirmou que o município não possui doses suficientes para aplicação, mas que aguarda o envio de doses pelo governo do estado. O secretário informou que, em breve, crianças entre 6 meses e 2 anos, com comorbidade. também receberão a dose.