Aproximação

Os textos publicados na seção “Colunistas” não refletem as posições da Agência Primaz de Comunicação, exceto quando indicados como “editoriais”

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A aproximação é um comportamento, que ressalta a nossa função como seres humanos.

A nossa realização do ideal do “eu”, é parte da administração da vida social entre os humanos, o que codifica todo o nosso comportamento de aproximação.

Uma certa idealização de um Deus ou de vários Deuses, na antiguidade, era razão social suficiente para a aproximação entre as pessoas, logicamente as primeiras relações comerciais e institucionais, o ponto de fertilidade de idéias e ideais, era a aproximação.

A aproximação, não é significado de uma relação saudável no que se estabelece como “sociedade organizada”.

No cerne da aproximação existe o desafeto e o afeto.

A força motriz da aproximação, não é estar perto, é a verdade, a verdade seria o sentido da aproximação.

Vivemos em um mundo, quanto mais as pessoas se aproximam, mais as pessoas sofrem, porque estamos na era da individualidade.

Estamos concernidos na aceitação da reclusão.

Estar com o outro é decisivo, para sabermos quem somos, o que queremos e até podemos ir! Ou chegar.

Existe uma diferença entre solidão e solitude, hoje somos as soma da solidão, a solitude é uma opção.

Antigamente a vida vinha com um pacote: aproximação, trabalho, casamento, felicidade no consumo, ilusão e desilusão.

Não existe uma relação de amputar a aproximação, mas existe o afastamento, é experimentar o isolamento, mesmo que seja um novelo sem pontas para que os sentimentos reais apareçam. Na aproximação somos domados pelo imperativo da felicidade massificado para estar no circulo das aproximações.

Reivindicar pra si mesmo, um devaneio de afastamento é a sua existência que pede para que você exista, exista pra si mesmo!

Muitas pessoas que criam “asas”, e vivem em outra esfera de uma partilha solitária, nos assustam em um primeiro momento, depois tornam admiráveis.

É um ato corajoso praticar afeto para si mesmo e se distanciar da onipotência das escolhas dos outros e não das suas escolhas!

A aproximação é potente, mas saber o momento de se afastar é coerente!

(*) Sarah Tempesta é bióloga e reside em São Lourenço (MG)

Rua Dom Viçoso, 232 – Centro – Mariana/MG