- Mariana
Banda estadunidense se apresenta no Generator Sessions
Última edição do festival Generator Sessions, em 2023, acontece neste sábado (25), na Mina do Chico Rei
NOTA DA REDAÇÃO:
Pouco tempo depois da publicação desta reportagem, a Agência Primaz foi comunicada que o evento havia sido cancelado, devido a uma notificação da Fiscalização de Posturas de Ouro Preto, referente à não regularização da situação da Mina do Chico Rei, em termos de condições insatisfatórias para a realização do show.
No comunicado, um dos representantes do coletivo Rock Generator, lamentou o ocorrido e declarou que, tendo sido notificado no final da tarde dessa sexta-feira (24), não foi possível providenciar a documentação necessária à liberação do local.
O coletivo Rock Generator anuncia mais um Generator Sessions em Ouro Preto. Dessa vez o evento vai contar com duas bandas de Ouro Preto e uma atração vinda dos Estados Unidos. O evento promete marca o último Sessions do ano, e acontece neste sábado (25), na Mina do Chico Rei, a partir das 14h.
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Line up local do Generator Sessions
Galanga é uma banda performática de Rock Afrogressivo, formada há 15 anos na cidade de Ouro Preto, e que vem se destacando no cenário da nova música mineira pelo ineditismo de suas composições e pela maneira multimídia com se apresenta, fundindo teatro, vídeo-poesia, literatura e performance ao bom e velho rock and roll.
Integrada pelo performer Julliano Mendes, pelo baixista Maxsuel Sancho, pelo baterista Rodrigo Costa, e pelos guitarristas Flávio Stones e Rômulo de Paula, a banda lançou, em 2007, o demo Galanga, seguido pelo demo Otérica Adonis, lançado em 2012. Em 2016, Galanga lançou o CD Coleção de Histórias Agudas.
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Tales of Carnivale também ouro-pretana, formada em meados de 2014, tem seu som baseado no Grunge, Jazz, Música Erudita e Rock/Metal Progressivo, sendo considerada uma das bandas de rock mais promissoras da cidade.
Atualmente a banda já tem, nas plataformas de streaming, o seu primeiro EP, homônimo à banda e lançado em 2018, com as músicas Shamballa, Domine, Namahage e The Wanderer.
O grupo se prepara, agora, para o lançamento de seu primeiro álbum, intitulado Mojubá, carregado da sonoridade do metal progressivo contemporâneo e mesclas da música afro-brasileira, tendo como resultado um trabalho absolutamente conceitual. A banda é composta por Rômulo de Paula (guitarra), Maxsuel Souza (baixo), Luiz Fernando (vocal) e Saulo Fagundes (bateria).
Atração internacional
Complementando a última edição do Generation Sessions em 2023, a novidade é a War Industries Inc, de origem estadunidense/brasileira, dedicada ao punk/crossover, com elementos de stoner e doom metal.
Criada por Jim Boone, natural de Detroit e radicado em Santo André (SP), a banda tem uma respeitável coleção de lançamentos: O single Sex Control (2016); dois EP’s, BUK I e BUK II (2023); e dois álbuns completos de estúdio, Legends from Turtle Island (2016), e WWIII (2018), além de um álbum ao vivo, gravado no Show Livre – 2019. A atual formação conta com Willian Paiva na bateria, Carlos Motta no baixo, e Jim Boone na guitarra e vocais.
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Internacionalização do Generation Sessions
A reportagem da Agência Primaz conversou com Paulo Victor Azevedo, conhecido como Castor, um dos produtores do Rock Generator, que completou 12 anos em março, sobre a importância da participação da War Industries no evento, em termos de visibilidade e credibilidade do trabalho do coletivo.
“O evento, como um todo, é importante também pelo retorno do Galanga, que é uma banda muito emblemática aqui da região. Mas a War Industries é uma banda que veio para o Brasil, de mudança com o Jim Boone, e agora ele está retornando, vai morar nos Estados Unidos. Por aqui ele fez algumas turnês, lançou, 4 ou 5 discos. E então, é bem marcante a trajetória deles aqui, que já tocaram em Ouro Preto uma vez, com produção nossa também, em 2017 ou 18, se não me engano”, declarou Castor.
Balanço do ano e planos para 2024
Castor considera que 2023 foi muito positivo, com a realização de três eventos abertos e vários fechados, destacando algumas bandas participantes. “Conseguimos trazer algumas bandas muito relevantes dentro do cenário tanto underground nacional quanto num cenário mais com mais visibilidade, né? Como é o caso do Black Pantera, que é uma banda que tem feito bastante sucesso”, afirmou o produtor do Rock Generation.
Outro ponto positivo, segundo Castor, foi o coletivo ter conseguido “novos parceiros. novas casas na região que possam abrigar os nossos eventos e as produções que a gente faz”, além de ter sido possível “revitalizar e livrar dessa angústia que vinha com os anos de pandemia”.
Para 2024, ressaltando que “não se faz muita coisa nesse país antes do Carnaval”, Castor revela que, mesmo com grandes ideias e disposição para novos desafios, o planejamento vai ficar para janeiro e fevereiro, porque “agora a gente está pensando mesmo em descansar e curtir um pouco aí as férias”.
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