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Hoje é sábado, 23 de novembro de 2024

De volta a Padre Viegas, Experimente Mariana foca nas PANC’s

Circuito Experimente Mariana retorna a Padre Viegas com o preparo e a degustação das Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC’s), como ora pro nobis e umbigo de banana

Em busca de promover atividades especiais com produtores e produtoras de cultura marianense, na sede e nos distritos, O Circuito Experimente Mariana esteve em Padre Viegas para um almoço na casa da senhora Maria do Carmo Guido Nonato, mais conhecida como Carminha, com foco nas Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC’s). Na primeira atividade, os participantes do circuito conheceram o tradicional cuscuz que faz a fama do distrito.

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Dona Carminha recebe muitas visitas em sua cozinha para experimentar pratos feitos com plantas alimentícias não convencionais, como ora pro nobis e umbigo de banana
Dona Carminha recebe muitas visitas em sua cozinha - Foto: Amanda de Paula Almeida/Agência Primaz

As PANC’s na cozinha da Dona Carminha

As Plantas Alimentícias Não Convencionais são aquelas que, aparentemente, não são comestíveis, mas quando preparadas da maneira correta, revelam um universo de possibilidades culinárias. Entre as PANC’s mais comuns e já conhecidas nas mesas mineiras estão o ora pro nobis e o umbigo de banana.

Na cozinha da Dona Carminha, ganharam destaque os alimentos feitos e servidos no fogão a lenha. Bem perto da cozinha é possível ver um enorme e recheado pé de ora pro nobis, onde a própria Dona Carminha colhe seu ingrediente principal e faz deliciosos pratos para família e para vender.

A cozinheira diz que não aprendeu a arte da cozinha com a mãe, mas quando começou a cozinhar para uma família que estava precisando de ajuda. Hoje, Dona Carminha é conhecida pelo talento culinário e atrai trabalhadores, turistas e até famosos, tendo recebido o chef francês Olivier Anquier em sua cozinha.

Apesar de serem conhecidos como alimentos não convencionais, Dona Carminha revela que, para ela, os alimentos são tradicionais e estão presentes em seu dia a dia. “Eu faço comida do dia a dia, minha comida é essa mesmo, é familiar”, ressalta a cozinheira.

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Degustação

A visita foi regada a muita conversa antes do almoço, em que foi servida costelinha com ora pro nobis
A visita foi regada a muita conversa antes do almoço - Foto: Amanda de Paula Almeida/Agência Primaz

Além de uma ótima prosa, todos os participantes da experiência, que teve adesão máxima, puderam experimentar um rico cardápio composto por arroz, feijão, costelinha com ora pro nobis, umbigo de banana, salada, angu, frango e sopa de banana. Além dos alimentos, também foram servidos sucos, vinhos e cachaças tradicionais.

Os participantes do Circuito Experimente Mariana degustaram um delicioso almoço à base de ora pro nobis e umbigo de banana
Os participantes do Circuito Experimente Mariana degustaram um delicioso almoço - Foto: Amanda de Paula Almeida/Agência Primaz
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Adesão ao Circuito Experimente Mariana

O público parece estar cada vez mais se envolvendo nas atividades do Circuito Experimente Mariana, e a visita à cozinha de D. Carminha foi feita com preenchimento total das vagas previstas.

O circuito aconteceu com a adesão máxima de participantes - Foto: Amanda de Paula Almeida/Agência Primaz
O circuito aconteceu com a adesão máxima de participantes - Foto: Amanda de Paula Almeida/Agência Primaz

Entre os participantes, Margareth Veisac Marton se destaca pela presença constante nas experiências. Historiadora e turismóloga, Margareth tem um interesse ainda maior pelo projeto devido ao seu trabalho com projetos culturais que são desenvolvidos em Mariana, principalmente nos distritos.

Margareth Veisac Marton participou de quase todas as visitas do Circuito Experimente Mariana
Margareth Veisac Marton participou de quase todas as visitas do Circuito Experimente Mariana - Foto: Amanda de Paula Almeida/Agência Primaz

Esse pertencimento do território vem a partir daí, a partir do que você conhece, do seu irmão que ‘tá’ ali, que nasceu, é conterrâneo seu, nasceu naquele mesmo lugar. É muito bom ver o modo de viver, ver que eles ainda preservam muitas tradições. A televisão chega em tudo, a internet chega em tudo, mas os modos de fazer ainda continuam bem característicos de uma época distante, né? Então é muito bom acompanhar isso”, destacou Margareth.

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