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Hoje é domingo, 6 de outubro de 2024

Festival de Inverno 2024 traz o tema “Transbordamentos”

Nova concepção do evento é baseada nas diretrizes do 1º Plano de Cultura da UFOP

O tema Transbordamentos visa assegurar o envolvimento de artistas locais das cidades onde a UFOP está instalada, como é o caso de João Monlevade, que recebeu apresentações do coletivo Mambembe
O Coletivo Mambembe foi uma das atrações do Festival de Inverno 2023, em João Monlevade – Foto: Gustavo França/Divulgação

Até 31 de janeiro o edital do Festival de Inverno de 2024 recebe inscrições de ações culturais propostas por pessoas vinculadas à comunidade da UFOP (servidores técnico-administrativos, docentes, discentes), aptos a representar coletivos culturais, grupos artísticos e/ou grupos acadêmicos. Os eventos do Festival estão programados para acontecer entre 20 de junho e 20 de setembro em Ouro Preto, Mariana e João Monlevade. A edição de 2024 teve seu conceito reformulado a partir do 1º Plano de Cultura da UFOP, divulgado em dezembro de 2023, que busca criar um contexto institucional que favoreça a construção e a realização de projetos culturais na comunidade acadêmica e em seu entorno.

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Transbordamentos

O tema do Festival deste ano é “Transbordamentos”, cuja intenção é trazer uma reflexão sobre a complexidade da vida, afastando-se cada vez mais da ideia dos “muros da universidade”, para pensar nos diálogos e mudanças constantes.

A Pró-reitoria de Extensão e Cultura da UFOP (Proex) explica a relação do tema com o 1º Plano de Cultura e garante que uma das dificuldades na produção do Festival era assegurar o envolvimento de artistas locais das cidades de Mariana, Ouro Preto e João Monlevade, de forma que a participação fosse adequada a um evento cultural feito por instituição de educação.

Precisamos identificar o que há de pesquisa, ensino e extensão, o que há de aprendizagem e o que há de potencial para transformação da sociedade em todo o processo de realização do Festival. Sendo assim, a partir das experiências realizadas em 2023, entendemos que seria viável seguir o caminho do fomento à produção de eventos por coletivos culturais e grupos artísticos que apresentam algum tipo de interface com a universidade”, explica a Proex.

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O tema Transbordamentos visa assegurar o envolvimento de artistas locais das cidades onde a UFOP está instalada, como é o caso de Mariana, que recebeu apresentações do Movimento TT1
Apresentação dos artistas marianenses do Movimento TT1, Demanjah e Bomblack, no Sarau de Hip Hop do Festival de Inverno de 2023 – Foto: Ludmila Souza/Divulgação

O Festival de Inverno de 2023, contou com a participação do Movimento Negro de Mariana e do coletivo TT1. A Proex destaca que o envolvimento de artistas e grupos culturais das cidades foi essencial para a escolha do tema “Transbordamentos” para a edição deste ano “Nós entendemos que houve uma relação de troca importante com os artistas locais, sejam eles vinculados ou não à UFOP. De alguma forma nós percebemos que a universidade transbordou e finalmente se misturou. Nós observamos que a universidade pode ser transformada pelas falas dos poetas e dos artistas com quem nós trabalhamos em conjunto”.

A edição deste ano do Festival de Inverno promete muitas novidades, sendo a primeira a duração do evento, que começa no final de junho em Mariana e tem encerramento previsto para 31 de agosto em João Monlevade. Outra mudança interessante é que agora não haverá duas ou mais atividades ocorrendo simultaneamente em cidades diferentes. Essa metodologia foi pensada para melhorar a logística da produção, permitindo a concentração de esforços em cada uma das cidades, e possibilitar uma participação mais organizada da comunidade.

Edital interno

O Festival de Inverno de 2023, contou com a participação do Movimento Negro de Mariana e do coletivo TT1. A Proex destaca que o envolvimento de artistas e grupos culturais das cidades foi essencial para a escolha do tema “Transbordamentos” para a edição deste ano “Nós entendemos que houve uma relação de troca importante com os artistas locais, sejam eles vinculados ou não à UFOP. De alguma forma nós percebemos que a universidade transbordou e finalmente se misturou. Nós observamos que a universidade pode ser transformada pelas falas dos poetas e dos artistas com quem nós trabalhamos em conjunto”.

A edição deste ano do Festival de Inverno promete muitas novidades, sendo a primeira a duração do evento, que começa no final de junho em Mariana e tem encerramento previsto para 31 de agosto em João Monlevade. Outra mudança interessante é que agora não haverá duas ou mais atividades ocorrendo simultaneamente em cidades diferentes. Essa metodologia foi pensada para melhorar a logística da produção, permitindo a concentração de esforços em cada uma das cidades, e possibilitar uma participação mais organizada da comunidade.

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1º Plano de Cultura UFOP

O 1º Plano de Cultura da UFOP é um instrumento de gestão desenvolvido a partir da Política de Cultura da UFOP, com quatro anos de prazo de vigência (2023 a 2026), contendo 12 ações compostas por metas e indicadores, para atender às demandas culturais da Universidade e aprimorar o relacionamento com a sociedade por meio do reconhecimento de coletivos e agentes culturais. A terceira meta do Plano de Cultura diz respeito ao redesenho do Festival de Inverno, justamente com o objetivo de adequar sua produção à realidade da instituição de ensino pública.

O Festival de Inverno é o principal evento de cultura realizado anualmente pela universidade, sendo um dos momentos em que Universidade consegue alcançar a sociedade, criando mecanismos para que a produção artística tenha maior visibilidade, buscando aproximar outros segmentos da sociedade dos espaços universitários, e estimular o contato entre a cultura universitária e as culturas locais. “Em função desta meta do Plano de Cultura, foram feitas uma série de experiências em 2023. Essas experiências foram avaliadas, e agora em 2024 nós estamos propondo um desenvolvimento maior daquilo que foi iniciado no ano passado. Nossa expectativa é que a partir das experiências realizadas nessas duas edições nós tenhamos condições de definir um modelo de produção mais estável para 2025 e os anos seguintes”, acrescentou a Proex, em resposta a questionamentos encaminhados ao setor pela reportagem da Agência Primaz.

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