- Mariana
Inauguração do novo Centro Cultural Arquidiocesano em Mariana
O Centro Cultural é composto pelo Museu da Música, do Mobiliário e Memorial dos Bispos
A noite da última sexta-feira (26) foi marcada pela inauguração do novo Centro Cultural Arquidiocesano, na Praça Gomes Freire, em Mariana. O Centro contempla o Museu da Música, do Mobiliário e Memorial dos Bispos e foi nomeado em homenagem ao bispo Dom Geraldo Lyrio Rocha, falecido há um ano. Na ocasião, também foi celebrada uma missa e o lançamento do livro “A Vida se faz História – Dom Geraldo Lyrio Rocha: memória e testemunho”.
*** Continua depois da publicidade ***
Missa
A primeira parte da comemoração se iniciou por volta das 19h, com a Santa Missa em memória de Dom Geraldo Lyrio Rocha, presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Mariana, Dom Airton José dos Santos. A Catedral Basílica Nossa Senhora da Assunção foi a responsável por abrigar dezenas de fiéis que celebraram a memória do prelado.
Ver Mais publicações da Editoria Cultura
Colunista da Agência Primaz lança livro em Mariana
Thalia Gonçalves é semifinalista do Prêmio LOBA Festival
Associação das Cidades Históricas lança livro em Mariana
Inscreva-se nos grupos de WhatsApp para receber notificações de publicações da Agência Primaz.
Após a solenidade, em procissão, o clero, familiares e devotos seguiram até a cripta, localizada no subsolo da Catedral. Dom Airton abençoou com água benta e depositou flores no túmulo de seu antecessor.
Inauguração do Centro Cultural
Diversas autoridades e intelectuais estiveram presentes durante a cerimônia, entre elas, destacam-se o prefeito de Mariana, Celso Cota, e o prefeito de Ouro Preto, Ângelo Oswaldo. Além, é claro, de autoridades do clero, como o Arcebispo Metropolitano de Mariana, Dom Airton José dos Santos e o Bispo Emérito de Oliveira, Dom Francisco Barroso Filho. O irmão do Dom Geraldo, José Carlos, também esteve presente durante toda a cerimônia.
*** Continua depois da publicidade ***
Em um primeiro momento, um vídeo institucional apresentou o acervo, as artes preservadas e o prédio em que estão as exposições. O patrimônio da Arquidiocese de Mariana, o primeiro bispado de Minas Gerais, também foi celebrado durante essa apresentação.
O Diretor dos Museus da Arquidiocese de Mariana, Padre Anderson de Paiva, acredita que o Centro Cultural é fundamental para preservação e celebração da memória dos 328 anos da Arquidiocese:
“O Centro Cultural Arquidiocesano é um testemunho tangível da memória e do legado de pessoas, acontecimentos e épocas significativas. A importância deste Centro Cultural Arquidiocesano transcende o seu espaço físico, ele representa um compromisso vital com a preservação da história, da memória arquidiocesana e do legado aqui construído por aqueles que nos antecederam ao longo dos últimos 328 anos. Nessa noite, a Arquidiocese de Mariana coloca à disposição da população um espaço que abriga três instâncias que se complementam reciprocamente”, afirmou o Padre.
Após os lançamentos, o público presente pôde conhecer todos os espaços do Centro Cultural. Os convidados também puderam admirar a arquitetura e as exposições do palácio. O Arcebispo Dom Airton deu boas-vindas ao público: “Nós queremos fazer deste espaço aqui uma porta para o conhecimento da história de Mariana, da história da Igreja, dessas terras e a história do povo de Mariana, sejam todos bem-vindos.”
Lançamento do livro
A noite também foi marcada pelo lançamento do livro “A Vida se faz História – Dom Geraldo Lyrio Rocha: memória e testemunho”. A obra, escrita pelo Monsenhor Celso Murilo Souza Reis, é baseada em perguntas feitas a Dom Geraldo, ainda em vida. O livro é uma biografia do clérigo em todas as fases de sua vida.
“Este livro nos lembra como a memória do passado torna-se fecunda para iluminar o momento presente e apontar caminhos em direção às metas que devem ser perseguidas, aos objetivos que precisam ser alcançados. Como escrevi no Prefácio, em nome da equipe organizadora, ‘a leitura instigante, nutritiva e saborosa destas páginas é um convite a valorizar as raízes, criar identidade, sair do superficial, dos lugares comuns. Abrir pistas de aprofundamento, buscar consistência, na vida cristã e na opção vocacional, em abertura de horizonte para um serviço generoso à Igreja e à sociedade”, declarou Monsenhor Celso.
O irmão do Dom Geraldo, Luiz Carlos, comemorou o lançamento da obra e a vida de Dom Geraldo, relembrando sua longa caminhada na Igreja: “Para seu Ministério Episcopal, [Dom] Geraldo escolheu o lema ‘faze a obra de um evangelista’, lição que usou para desempenhar seu trabalho como uma fé, inabalável, determinação, sabedoria, serenidade e alegria”.
