Fogo em lote sai do controle e assusta moradores em Mariana

Incêndio na rua Faisão, nas proximidades da Arena Mariana, é mais um caso de imprudência em uma semana marcada pelas queimadas na região.

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Bombeiros realizam o controle do incêndio no loteamento Dandara - Foto: Lui Pereira/Agência Primaz

Nesta manhã (05), o proprietário de um lote realizava a limpeza da propriedade com o uso do fogo, porém as chamas saíram do controle e os bombeiros precisaram ser acionados. O fato ocorreu na rua Faisão, no loteamento Dandara, nas proximidades da Arena Mariana.

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Esse é mais um caso em uma semana marcada por várias queimadas na região. O Parque Estadual do Itacolomi e a região da Serrinha são casos de incêndios florestais de grande prejuízo ambiental registrados nos últimos dias. O incêndio ocorrido na Serrinha destruiu canos da adutora que abastece mais da metade da cidade de Mariana e a SAAE não descarta a possibilidade da falta de água.

No sábado (3), outro incêndio consumiu totalmente um caminhão de uma empresa localizada nas proximidades do trevo entre o bairro Cruzeiro do Sul e Rodovia do Contorno.

Hoje as chamas se propagaram rapidamente, mas graças a ação dos bombeiros o controle pode ser realizado de forma rápida, o que evitou maiores prejuízos para a vizinhança, que assustados deixaram suas casas com medo do fogo atingir suas propriedades.

Proprietário ateou fogo em lote para fazer limpeza, a prática não é recomendada e pode gerar multas - Foto: Lui Pereira/Agência Primaz

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Uma moradora revela ter saído às pressas com medo dos vidros estourarem, “foi tudo muito rápido, moro aqui do lado desse lote, o fogo ficou muito alto, então nessas horas a gente nem lembra de covid, sai de casa como dá”.

O bombeiro militar da reserva, subtenente Juscelino Gonçalves revela que o incêndio no Parque Estadual do Itacolomi é o pior que ele presenciou nos últimos 25 anos. “Nesse período, as condições climáticas são muito propensas para a propagação de incêndios, estamos presenciando casos graves em todo o Brasil, no Pantanal, na Amazônia e aqui na nossa região não está diferente”, declarou.

O militar, que também é mestre em meio ambiente, revela sua preocupação com a postura dos cidadãos quanto ao fogo. “Precisamos conscientizar as pessoas, além dos prejuízos para a fauna e flora, o fogo prejudica a qualidade do ar e pode comprometer as nascentes de onde retiramos a nossa água para o consumo”, concluiu.

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