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Hoje é sábado, 5 de outubro de 2024

Os dois vírus e a bestialidade humana

“Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu”. (Evangelho de Lucas, Capítulo Capítulo 21, versículo 11)

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A fragilidade humana nunca esteve tão em evidência e de forma traumática como nos últimos tempos! A Pandemia do Covid que se alastrou assustadoramente pelo mundo a partir de 2019, ceifou indiscriminadamente milhões de vidas, independentemente de raça, idade, religião, sexo, local de origem, classe social ou qualquer outro parâmetro similar. O chamado progresso e a tão declamada evolução tecnológica não foram suficientes para evitar o enorme desastre!

Como se não bastasse o sofrimento causado por tamanha calamidade, absurdamente surge no horizonte, de forma abrupta e violenta, um novo e tanto quanto perigoso vírus, o da bestialidade humana! Um único indivíduo, portador desse vírus até as mais profundas entranhas, contamina um monte de outros indivíduos, espalhando destruição e morte por todos os lugares onde passa! Nesse rol de desgraça, da mesma forma, não escapa ninguém, independentemente de raça, idade, religião, sexo, local de origem, classe social ou qualquer outro parâmetro similar. Infelizmente, também da mesma forma, o chamado progresso e a tão declamada evolução tecnológica não são suficientes para evitar o enorme desastre que tende assustadoramente a se alastrar tanto que, se alguma providência não for tomada, corremos o risco de partir para uma hecatombe mundial. Os dedos parecem estar excitados para apertar os botões vermelhos das bombas letais!   

É extremamente absurdo e difícil de entender que, em pleno século XXI, onde todas as seitas, religiões, religiosos e gurus pregam em seus púlpitos palavras de paz, amor e fraternidade, onde o homem descobre outras galáxias, viajando para outros planetas extremamente distantes no universo, onde a tecnologia atinge patamares nunca antes imagináveis, onde a automação e a robótica substituem com perfeição trabalhos antes considerados genuinamente humanos, ainda aconteça a sandice de seres humanos, filhos de um mesmo Pai, se matarem mutuamente por causa de um pedaço de terra!

Cenas de bombardeios e fumaças se espalhando pelo ar, tanques de guerra disparando chumbo e invadindo cidades, soldados armados até os dentes metralhando inocentes, prédios e casas em chamas sendo destruídos, crianças perdidas sem pais, famílias inteiras desesperadas largando seus lares e tentando achar um país vizinho que as acolha, fronteiras entre países com filas enormes estampadas nas redes de televisão e nas mídias sociais. O mais absurdo ainda é que a história já nos demonstrou, a duras penas e por diversas vezes, que esse tipo de comportamento só nos leva a autodestruição, mas as cenas continuam se repetindo! Adolph Hitler, Benito Mussolini, Joseph Stalin, Idi Amim Dada, Muahmar Kadafi, Saddam Hussein, Augusto Pinochet e agora Vladmir Putin! Será que os homens se esqueceram de Deus? Desse jeito, onde vamos parar? É realmente assustador! Surge, então, no ar uma pergunta que não quer se calar: o que fazer?

A resposta é simples e vem sendo amplamente divulgada através dos séculos pelos Evangelhos, pena que um bando de surdos e loucos se recusam a escutar: “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5:44). É como dizia Beto Guedes, na sua bela e famosa Canção “O Sal da Terra”: “A Lição sabemos de cor, só nos resta aprender, aprender, aprender”…

Quem tem ouvidos que ouça!

Cesarius Gestão de Pessoas, investimento permanente no desenvolvimento do ser humano.

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Júlio César Vasconcelos, Mestre em Ciências da Educação, Professor Universitário, Coach, Escritor e Sócio-Proprietário da Cesarius Gestão de Pessoas
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