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Hoje é sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Felicidade corporativa e futuro do trabalho

“Posso criar o melhor modelo do mundo, mas se eu não tiver pessoas que acreditam, que estão comprometidas e motivadas, o negócio não vai para a frente”. (Luis Carlos Nacif – Diretor Geral da Microcity – Acminas, 2010)

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Pesquisa recente desenvolvida pela Feedz e Reconect, empresas especializadas em serviços voltados à felicidade corporativa e liderança positiva, sobre Felicidade Corporativa e Futuro do Trabalho, trouxe uma série de informações de extrema importância para os gestores organizacionais e que merecem ser compartilhadas.

A pesquisa envolveu 176 profissionais ocupantes de cargos de liderança e operacionais em empresas de vários segmentos e de várias regiões do Brasil.

Os temas pesquisados estão relacionados aos aspectos de desligamentos de empregados e turnover, motivacionais, engajamento, ambiente de trabalho, propósito, felicidade e bem-estar no trabalho, feedback e avaliação de desempenho.

A primeira conclusão que a pesquisa chegou é que grande parte dos pedidos de demissão dos empregados não estão relacionados a questões técnicas, mas sim a problemas com as lideranças e falta de sinergia com os propósitos das empresas. Quarenta e quatros por cento dos entrevistados responderam que esses são os motivos mais importantes! As questões estratégicas relacionadas a comportamento e cultura organizacional são marcantes quando observados esses resultados.

Outra conclusão que a pesquisa chegou é que, diferentemente do que se pensa, os fatores que representam maior importância para o trabalhador no ambiente de trabalho não estão relacionados a questões financeiras, mas sim à flexibilidade e qualidade de vida no trabalho, reconhecimento e valorização e sintonia com os valores da empresa: cerca de sessenta e um por cento dos entrevistados destacaram esses fatores como os mais importantes!

Quando perguntados sobre como se sentem em relação ao trabalho, cerca quarenta e quatros por cento dos entrevistados responderam que estão cansados, sobrecarregados e fazendo o mínimo possível, um resultado altamente preocupante! Certamente, esses fatores impactam fortemente de forma negativa os resultados organizacionais.

Sobre a questão de serem ouvidos, reconhecidos e respeitados, cerca de trinta e seis por cento responderam que somente em momentos específicos, raramente ou nunca acontecem esses fenômenos com eles dentro das empresas! Trinta por cento responderam que não deu ou não recebeu feedback sobre desenvolvimento e desempenho nos últimos três meses.

Estudos desenvolvidos por consultorias renomadas nos últimos tempos indicam que empregados que são ouvidos, reconhecidos, respeitados e que recebem feedback com frequência são altamente produtivos e aumentam significativamente o nível de produtividade nas organizações.

Significado e relações positivas foi outro tema abordado na pesquisa. Cerca de trinta e um por cento responderam que não encontra significado naquilo que faz e que não tem relações positivas no ambiente de trabalho. É realmente um número muito grande de gente vazia, vivendo em um inferno organizacional!

Com relação à rotatividade de pessoal (turnover), perguntados se pretendem mudar de empresa, cerca cinquenta e sete por cento responderam que sim, sendo que desses, trinta e três por cento respondeu que só permanecerá se for promovido, mudado de área ou mudada a liderança. Importante observar o papel das lideranças e do reconhecimento nesse contexto.

 Quando o assunto abordado foi felicidade e bem-estar no trabalho, cinquenta e nove por cento afirmaram que a teoria não coincide com a prática ou que os líderes não se preocupam com esses temas. Novamente aqui destaca-se a importância do papel das lideranças.

Enfim, de uma forma geral, com base nos resultados, podemos afirmar que, se as empresas querem realmente aumentar seus níveis de produtividade e lucratividade, muito ainda precisa ser investido no desenvolvimento estratégico do capital humano. É imprescindível entender que desenvolvimento estratégico de pessoas no âmbito organizacional não é custo, é investimento. Organizações lucrativas e de sucesso são aquelas que possuem times compostos por colaboradores competentes, auto realizados, motivados e sinérgicos com os objetivos organizacionais. E você, como anda a sua empresa?

Quem tem ouvidos, que ouça!

Cesarius Gestão de Pessoas, investimento permanente no desenvolvimento do ser humano!

Picture of Júlio Vasconcelos
Júlio César Vasconcelos, Mestre em Ciências da Educação, Professor Universitário, Coach, Escritor e Sócio-Proprietário da Cesarius Gestão de Pessoas
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