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Hoje é sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Deixe-o Partir é resgatado pela Netflix

A lista de Top 10 da Netflix é normalmente ocupada por lançamentos e séries hypadas. Filme de 2020 aparece por lá. E merecidamente.

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Kevin Costner e Diane Lane em cena do filme "Deixe-o Partir"
Foto: Divulgação

Não é difícil você acessar a Netflix e encontrar em sua lista de top 10 da semana filmes recém-lançados ou séries teens que são hypadas pelas redes sociais.

Mas no último mês, o filme Deixe-o Partir aparece liderando essa lista num fenômeno não raro, mas que foge bem ao costumeiro.

Isso porque não é um filme original da Netflix, tampouco recente. Afinal, o longa estrelado por Kevin Costner e Diane Lane foi lançado em 2020 e passou despercebido pelas grandes bilheterias. Até porque, quando lançado, sofreu com os impactos da pandemia.

Mas, de toda forma, a presença do filme na lista é uma grata surpresa.

Os protagonistas são um casal da década de 60 que mora no Montana, um dos estados mais inóspitos dos EUA.

Eles veem seu único filho sofrer um acidente e morrer, deixando um filho e a esposa. O apego ao neto faz com que Margaret (Diana) e George Blackledge (Kevin) não percam contato com a nora, Lorna (Kayli Carter).

Mas o tempo passa e Lorna se casa com Donnie Welboy e aparentemente tudo é pacífico na relação do novo casal com os avós do menino.

Não demora muito para Margaret presenciar uma cena de agressão de Donnie com a antiga nora e seu neto. Junto a isso, a nova família se muda, sem avisar, para o Dakota do Norte, deixando os avós em desespero.

A partir daí, o casal sai em busca do neto, temerosos pelo comportamento do marido da ex-nora e sobretudo com a integridade do garoto.

Começa uma mistura de road trip com faroeste moderno, numa bela receita que ainda conta com representantes da lei corruptos e uma família perigosa.

A trama não deixa ponta solta, amarrando cada detalhe e fazendo com que as pessoas em cena tenham seu papel — e de certa forma fundamentais para o roteiro.

Destaque é o protagonismo de Diana Lane, em um enredo que tinha tudo para ser completamente masculino.

Picture of Kael Ladislau
Kael Ladislau é Jornalista graduado pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).
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